O Jogo

Belenenses junta-se a Braga e Sporting

Empate com Altach vale presença inédita na fase de grupos

- PEDRO RIBEIRO

A equipa de Sá Pinto continua invencível esta época e obteve um prémio com o apuramento. Mas, na fase de grupos, a falta de golos de ontem não se pode repetir

O Belenenses conseguiu a desejada e inédita qualificaç­ão para a fase de grupos da Liga Europa. Após o triunfo da semana passada na Áustria, por 1-0 (golo de Tiago Caeiro), desta feita à equipa orientada por Sá Pinto bastou um empate sem golos para voltar aos jogos europeus, onde não marcava presença desde 2007/08, altura em que caiuaos pés do Bayern. Mas para que os ansiados festejos se realizasse­m, os azuis tiveram de sofrer a bom sofrer, pois, apesar de ser último classifica­do no seu campeonato, o Altach não se deu por vencido facilmente, por culpa de contraataq­ues perigosos. E, já nos descontos, até podia ter igualado a eliminatór­ia, não fosse a trave da baliza de Ventura ter devolvido o remate de Mahop. Engalanada­s com mais de cinco mil espectador­es – coisa rara, exceção feita aos jogos com os chamados grandes –, as bancadas do Estádio do Restelo respiraram de alívio. Foi o mote para oinício dos festejos. É que além da presença na segunda prova mais importante da UEFA, as receitas alcançadas

não são de descurar, pois o clube encaixa desde já uma verba a rondar os três milhões de euros: 500 mil pelos resultados das duas pré-eliminatór­ias, mais 2,4 milhões pela qualificaç­ão.

Na antevisão, Sá Pinto tinha prometido uma equipa de ataque e, em relação ao jogo de Guimarães, fez três alterações: Tonel voltou para a defesa, André Sousa para o meio-campo, Miguel Rosa

para o ataque. E foi deste o primeiro sinal de perigo no jogo, com um remate frontal com a pontaria desafinada. Este é um problema que Sá Pinto terá para resolver na fase seguinte, pois, dos 13 remates feitos no total, só quatro foram à baliza. O mais perigoso surgiu aos 31’, com o poste dos austríacos a travar o disparo de Rúben Pinto.

O treinador dos azuis viu Ventura em noite inspirada e

a negar dois golos quase cantados pelos austríacos em lances com Mahop (24’ ) e Seeger (66’). Foram jogadas em que ficou provada a facil i dade do Altach em s urpreender a defesa da casa pelas laterais e nos cruzamento­s para a área. Com mérito, o Belenenses resistiu, fez a festa e continua invencível no campeonato (dois empates) e na Europa (duas vitória e dois empates).

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No final de uma noite histórica, os jogadores do Belenenses foram agradecer o apoio incondicio­nal do público

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