O Jogo

Direção empossada para dar um novo rumo

Júlio Mendes, presidente do V. Guimarães, foi o porta-voz do novo elenco e assumiu ter sido dado “um passo importante para um novo paradigma” na organizaçã­o

- MELO ROSA

Os clubes voltam a integrar a Direção da Liga, agora presidida por Pedro Proença, e a ter voz ativa nas decisões e no dia a dia da organizaçã­o responsáve­l pelo futebol profissio

nal em Portugal

A nova Direção da Liga Portuguesa de Futebol Profission­al (LPFP), presidida por Pedro Proença e constituíd­a por cinco clubes da I Liga (Benfica, FC Porto, Sporting, Vitória de Guimarães e Rio Ave), por três da II Liga (Portimonen­se, Freamunde e Oliveirens­e) e ainda por Hermínio Loureiro, na qualidade de representa­nte da Direção da FPF, tomou posse ontem na sede da Liga, no Porto.

Domingos Soares Oliveira, administra­dor da SAD do Benfica, Antero Henrique, CEO da SAD do FC Porto, e Rui Caeiro, da SAD do Sporting, são os representa­ntes dos três grandes que foram empossados como vogais da nova Direção. Os outros cinco clubes que integram a Direção são representa­dos por Júlio Mendes, presidente do V. Guimarães; Fernando Rocha, presidente do Portimonen­se; Miguel Brandão, presidente do Freamunde; José Godinho, presidente da Oliveirens­e; e António da Silva Campos, presidente do Rio Ave, ausente por motivos pessoais da cerimónia liderada por José Mendes, presidente da AG da Liga. Depois da alteração dos estatutos da

“Foi dado corpo a uma reivindica­ção dos clubes: terem voz ativa nas decisões da Liga” Júlio Mendes Presidente do V. Guimarães

LPFP, antes da eleição de Pedro Proença, ficou definido que os clubes teriam um papel ativo nas decisões da Liga, contando com representa­ntes na Direção.

Júlio Mendes, presidente do Vitória de Guimarães e um dos representa­ntes dos oito clubes que tomaram posse, considerou que ontem “foi dado um passo importante para um novo paradigma na Liga”, atendendo a que “finalmente foi dado corpo a uma reivindica­ção dos clubes, que pretendiam ter voz ativa nas decisões e no dia a dia da Liga”.

J úli o Mendes defendeu também que “o equilíbrio que aparece no conjunto dos clubes que vão constituir a Direção é a tradução do que é a transversa­lidade das vontades do futebol português e portanto há condições para fazer um bom trabalho”. Sem querer “fazer comparaçõe­s com o passado”, Júlio Mendes sublinhou que “hoje há uma nova realidade e todos assumem uma responsabi­lidade muito grande para que se possa fazer a construção de um futebol melhor”.

Presentes na tomada de posse estiveram, entre outros, Carlos Pinho, presidente do Arouca; Álvaro Braga Júnior, presidente do Boavista; Carlos Oliveira, presidente da SAD do Leixões; António Gaspar Dias, presidente do Penafiel; António Albino, presidente do Académico de Viseu; e José Pina Ferreira, presidente do Famalicão.

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Uma foto para mais tarde recordar, principalm­ente se for bom o trabalho da “nova Liga” liderada por Pedro Proença

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