“SERÁ UM JOGO ABERTO”
Superação é obrigatória, após três desaires consecutivos no campeonato. Pedro Martins garante que a equipa “está bem animicamente” e quer vencer no último encontro de 2015 em casa
Para pôr termo ao ciclo negativo, há que vencer pela primeira vez o Arouca, o que nunca aconteceu em jogos oficiais. Dificuldade é acentuada pelo facto de o adversário ainda não ter perdido fora esta época
Na projeção do jogo com o Arouca, Pedro Martins, treinador do Rio Ave, garantiu que a equipa “está bem” apesar das três derrotas seguidas no campeonato, com Marítimo, Moreirense e Vitória de Guimarães, e lembrou que, quando ocupava o terceiro lugar, “não estava deslumbrado, porque o caminho era longo e competitivo”. “Da mesma forma que disse isso, nesta fase não vou entrar em depressão, porque acredito profundamente no trabalho desta equipa, assim como acredito que vamos regressar às vitórias”, afirmou, confiante, sublinhando que o Rio Ave está “claramente dentro dos objetivos” e recusando qualquer “pressão extra” pelos resultados: “Temos a pressão normal de um grupo que quer sempre vencer.”
Numa altura em que precisa de travar um ciclo negativo, a formação de Vila do Conde terá de fazer história e vencer pela primeira vez o Arouca. Para “um jogo de equilíbrios”, a fórmula é simples: “Temos de jogar bem, com qualidade, ambição e carácter. O Arouca é competitivo e tem dinâmica, como todas as equipas do
Pedro Martins Lito Vidigal. Em muitos momentos teremos um jogo muito aberto, com equipas a quererem vencer”, perspetivou, antes de reiterar que o Rio Ave “está bem animicamente”. “O percurso tem sido muito bom e a dinâmica da equipa é boa, mas queremos juntar a exibição ao resultado”, insistiu Pedro Martins, que pretende “brindar os adeptos com uma vitória” no último jogo de 2015 em casa.
“O percurso tem sido muito bom e a dinâmica da equipa é boa. Não há qualquer pressão extra”
Treinador do Rio Ave