O Jogo

Quase no play-off

Nova goleada, desta vez à Noruega, deixa a Seleção Nacional a um ponto da próxima fase de apuramento para o Mundial’2016 da Colômbia

- JOÃO MAIA

E ao segundo jogo, a Seleção deu outra meia dúzia. Depois dos 6-2 na estreia, frente à Polónia, desta vez foi a Noruega a sair goleada (6-1), o que permite a Portugal estar com pé e meio no play-off

O primeiro objetivo está quase arrumado na Póvoa de Varzim. A Seleção Nacional cumpriu a obrigação de derrotar a Noruega, mas o triunfo da Polónia sobre a Roménia não permitiu a Portugal garantir um dos dois primeiros lugares do grupo, que dão acesso ao decisivo play-off de apuramento rumo ao Mundial’2016, na Colômbia. Basta agora um ponto no jogo de amanhã( 16h00,TVI 24) com a Roménia, que confirmará a presença na próxima fase.

Se o início português não foi tão pujante quanto no dia anterior, coma Polónia, a defensiva nórdica acabou por ser desmontada, aos seis minutos, por um vendaval individual de Fábio Cecílio, que rompeu pelo lado direito e atirou para o primeiro do encontro. A vantagem na partida trouxe mais tranquilid­ade à Seleção, que começou a entusiasma­r os 2427 espectador­es que quase lotaram o pavilhão da Póvoa. Em três minutos, os lusos criaram três ocasiões, que esbarraram todas na figura da tarde: Rakvaag. O guarda-redes escandinav­o foi o principal responsáve­l por o resultado não ter sido mais dilatado, mas aos 13’ já nada pôde fazer, quando Fábio Lima completou a recarga a um remate de Ré antes defendido por Rakvaag.

Depois apareceu a sociedade Ricardinho-Cardinal a espalhar magia: o primeiro ainda tentou de calcanhar e de letra, mas Rakvaag não foi na conversa. Perdiam-se oportunida­des, que seriam aproveitad­as por Fábio Cecílio, a bisar no jogo, quando faltavam oito décimos para o intervalo. Na segunda parte, uma grande penalidade cometida pelo guardião Bebé – que rendeu Vítor Hugo, titular na estreia – foi convertida por El Ghaouti, o que deu alento à Noruega. Contudo, tal não foi motivo para Portugal tremer, antes

“Podiam ter sido muitos mais e conseguimo­s gerir as ligeiras dificuldad­es que a Noruega nos criou” Jorge Braz Selecionad­or de Portugal “Somos jogadores de futebol a praticar futsal. Gostamos de jogar contra Portugal e fizemo-los correr muito” Esten Saether Selecionad­or da Noruega

pelo contrário. Rakvaag continuou a fechar os caminhos da baliza como podia, menos quando Cardinal bisou aos 33’ – antes, Mário Freitas por pouco não fizera um golaço, após ter aplicado uma “vírgula” ao adversário. Já com o suplente Nordtun entre os postes, Djô confirmou, em cima da linha, o 6-1 final.

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Ricardinho espalhou magia frente aos norueguese­s

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