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Proença decidido a mudar formato da Taça da Liga

- RODRIGO CORTEZ

Rui Vitória “Para acabar em beleza” Vingada “Temos de ser atrevidos”

“É uma final e, quando esta palavra nos surge à frente mais o foco tem de estar ligado” “Todos os jogos são para disputar no limite. Este é o nosso propósito de sempre”

Rui Vitória Treinador do Benfica

Rui Vitória não esqueceu os adeptos, afirmando que as “vitórias são de todos”. Confessou-se fã das novas tecnologia­s, elogiou Vingada e pediu a Renato Sanches que, de futuro, represente bem as águias

Acabar em beleza: este é o objetivo número um de Rui Vitória em relação à final da Taça da Liga, a disputar hoje entre Benfica e Marítimo. Depois da conquista do título de campeão nacional, o treinador das águias quer acrescenta­r mais um troféu ao museu do clube na fase final de uma temporada que, ao mesmo tempo, foi também a da sua estreia.

“É uma final e quando nos surge esta palavra mais o nosso foco tem de estar ligado. Uma final com tudo o que queremos, ou seja, com festa, com harmonia entre todos. Mas queremos ganhar, até porque, de acordo com o trajeto que tivemos, serve para acabarmos a época em beleza”, afirmou o treinador logo na primeira resposta às perguntas dos jornalista­s, vincando assim a ideia mais forte que trouxe para Coimbra: numa época de sonho, em que deu aos adeptos a prenda do título nacional, o técnico quer agora compor o conjunto com um embrulho cor de rosa.

Para o conseguir, Vitória vai apostar num onze que, provavelme­nte, vai incluir mudanças relativame­nte ao onze-base que utilizou nos últimos jogos do campeonato. Assim o deixou ontem a entender: “Nunca disse o onze inicial com antecedênc­ia, mas é provável que venha a haver alguma alteração.” Logo de seguida, em vez das individual­idades, o técnico realçou o valor do coletivo: “Todos os jogadores foram importante­s. Para os que jogaram mais terem tido o rendimento que tiveram, houve um grupo que trabalhou arduamente. Faço questão de deixar aqui um elogio ao grupo e aos que têm jogado menos, porque foram fundamenta­is.”

Elogiados pelo treinador benfiquist­a foram também os adeptos, a quem dedicou as vitórias até agora obtidas. “Eles foram determinan­tes e espero que nesta final os jogadores voltem a representa­r um universo de benfiquist­as que é enorme. As vitórias são de todos”, declarou, prometendo, a seguir, uma equipa a jogar no máximo das suas potenciali­dades: “Todos os jogos e todas as competiçõe­s são para disputar no limite. Esse é o nosso propósito de sempre e nesta final também o será.”

Promessa deixada foi ainda a de um confronto entre duas equipas que, esta época, já se defrontara­m por duas vezes, ambas para o campeonato e ambas com vitórias claras dos encarnados (6-0 na Luz e 2-0 nos Barreiros). “Na minha opinião, esta final terá pouco a ver com os jogos anteriores, nomeadamen­te com o último, para o campeonato, que de facto esteve rodeado de alguma ansiedade. Esta final também terá logicament­e alguma ansiedade, mas será uma ansiedade diferente e, nesse sentido, espero que se dispute um jogo que deixe satisfeito a quem o observe. Como é óbvio, espero também que seja o Benfica a vencer.”

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