Pedro Santos com a Taça atravessada
Vai estar na terceira final consecutiva, desta vez para “ganhar”. Em 2009, também foi esta prova que lhe mudou a vida...
Depois de ter aproveitado o jogo com o Sporting para ganhar ritmo para a terceira final no Jamor, Pedro Santos recorda a O JOGO o “carinho” que tem pela Taça de Portugal. Só lhe falta mesmo ganhá-la...
Em 2009, aos 22 anos, Pedro Santos andava “perdido” na III Divisão, a jogar no Casa Pia. A carreira que tinha imaginado uns anos antes, quando esteve na Academia de Alcochete a representar o Sporting, parecia condenada ao insucesso, ou pelo menos um insucesso que lhe retirava o sonho de estar nos grandes palcos nacionais. A vontade, conta, esteve sempre lá, mas faltava-lhe uma oportunidade para se mostrar ao mais alto nível. Ela apareceu, em outubro de 2009, quando o sorteio da Taça de Portugal colocou o Casa Pia no caminho do Leixões, que na altura estava na I Liga. “Esse momento foi decisivo para a minha carreira, tive a oportunidade de me mostrar no futebol profissional. Não conseguimos vencer o Leixões, perdemos por 2-1, mas fizemos uma grande exibição. Saí valorizado”, conta o extremo a O JOGO.
Mas a história não acaba aqui. Pedro Santos continuou “tranquilo” no Casa Pia, à espera que o telefone tocasse, mas sem saber o que se ia passando. “Uns meses depois, soube que tinham ficado surpreendidos comigo no Leixões. Passaram a observar os meus jogos e no final da época apresentaram-me uma proposta. Aceitei logo”, recorda. O resto da história já é mais ou menos conhecida: fez uma época no Leixões, transferiuse para o V. Setúbal e seguiu depois para Braga, em 2013. Na primeira época, acabou emprestado ao Astra Giurgiu, da Roménia – “foi uma fase má da minha vida pessoal,
“Esta época tem de acabar de forma diferente. À terceira será de vez” Pedro Santos
com a doença do meu pai”, disse –, mas acabou por regressar a Portugal, para ser cedido ao Rio Ave. E foi em Vila do Conde que chegou à primeira final da Taça de Portugal, que perdeu (1-0) frente ao Benfica. No ano passado, voltou definitivamente a Braga com o estatuto reforçado, tendo acabado por regressar à final do Jamor, para perder novamente. “Esta época tem de acabar de forma diferente. À terceira será de vez”, rematou.
Jogador do Braga