AG ainda não teve candidatos assumidos
Numa assembleia que contou com 400 associados, o futuro do clube foi discutido, a ausência de Simões criticada, mas ainda ninguém avançou declaradamente
Sem a presença de José Eduardo Simões, Nuno Oliveira, candidato derrotado há dois anos, revelou estar disponível para avançar, mas rejeitou a ideia de participar numa luta pelo poder
A assembleia geral da Académica não “definiu” os candidatos ao ato eleitoral agendado para 11 de junho – 2861 sócios estão em condições de votar –, embora Nuno Oliveira tenha deixado no ar essa possibilidade. Sem a presença de José Eduardo Simões, cuja ausência foi criticada pelos associados, bem como dos vices Luís Godinho e Manuel Nogueira Serens, e numa AG que serviu para analisar a situação institucional e desportiva do clube, o candidato derrotado nas eleições de há dois anos revelou estar “disponível para protagonizar uma solução para o futuro, caso haja essa convergência das pessoas que estão no movimento de que faço parte desde 2013”, contudo recusa-se “a entrar numa luta fratricida pelo poder”. O advogado, que não deixou de fazer críticas à gestão da Direção demissionária, revelou que, nos diversos contactos que fez junto de empresas para perceber a viabilidade económica da Briosa neste difícil momento, ficou a saber que neste momento
Nuno Oliveira seria possível a transferência de um jogador do plantel, cujo nome não divulgou, que, “a efetivar-se, seria uma das maiores transferências” da história do clube. João Vasco Ribeiro, nome que já foi apontado à liderança do clube, sublinhou que “a Académica tem um problema de tesouraria grave e que precisa de pessoas competentes”, prometeu trabalhar “para uma solução”, mas rejeitou qualquer tipo de “união com pessoas da Direção anterior”.
“Disponível para protagonizar uma solução para o futuro caso haja essa convergência”
Candidato derrotado em 2013