O Jogo

ANDRÉ COMANDA O TRIDENTE

QUINTO GOLO DO PONTA DE LANÇA NA PRÉ-ÉPOCA E 45 MINUTOS DE PROMESSAS

- —CARLOS GOUVEIA

Nuno garantiu que terminou o estágio com mais certezas do quedúvid asem relaçãoà equipa, m asam aiorcer tez aé de que amá quinado FC Porto ainda precisa de muita afinação ... e de reforços. André Silva vai picando o ponto e dando boas indicações, mas uma equipa com as aspirações dos dragões não pode viver à custa de apenas um ponta de lança, por mais vontade que ele tenha de ser a solução para todos os problemas. E ontem voltou a ser. O jovem português marcou na única verdadeira ocasião que teve, confirmand­o a superiorid­ade total do FC Porto na primeira parte do jogo contra o terceiro classifica­do da última Bundesliga.

Nesse período, a equipa esteve à imagem de Nuno: muito pressionan­te na primeira zona de construção do adversário, com os laterais no apoio e dois alas endiabrado­s: Otávio e Corona desequilib­raram e, justiça seja feita, o mérito do golo é quase todo do brasileiro. Nuno apostou naquele que é, provavelme­nte, o onze mais forte que temà disposição neste mo- mento, à exceção da utilização de Bueno como 10, que ontem não esteve tão bem. A defesa parece, aliás, escolhida para o arranque oficial com Maxi e Layún nas laterais e Felipe e Marcano no eixo. O reforço, porém, esteve particular­mente desastrado e não fica isento de responsabi­lidade no golo do empate do Bayer Leverkusen no início da segunda parte. O FC Porto só não sofreu golos do modesto Valadares e há ainda muito trabalho pela frente para estancar a baliza.

Nessa altura, já Nuno tinha feito oito alterações. Além de Felipe, só Marcano e Layún voltaram do balneário, embora este tenha avançado para o

Textos ANTÓNIO M. SOARES Fotos LEONEL DE CASTRO

meio-campo. A grande novidade foi a colocação em campo de Adrián López, que foi riscado das opções no início dos trabalhos e recebeu uma oportunida­de que talvez nem o próprio contasse. Mas não resultou. Nem a aposta no espanhol, nem as outras mudanças. Com uma equipa nova, só João Teixeira foi capaz de mostrar, de novo, qualidade. De resto, faltou intensidad­e, conexão entre sectores e o que se viu foi uma equipa sem capacidade para criar perigo. Ainda por cima, Aboubakar – entretanto chamado ao jogo – e Brahimi dão a ideia de estar a fazer um frete.

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