O Jogo

“O GUSTAVO DARÁ A VOLTA”

Entre a alegria do quinto contrarrel­ógio ganho pelo seu especialis­ta e a amargura do tempo perdido pelo líder Gustavo Veloso, a W52-FC Porto apontou uma prioridade: manter a amarela

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Vestir de amarelo na Volta a Portugal era talvez a alegria que faltava a Rafael Reis, este ano vencedor da Clássica de Amarante, da Volta à Bairrada e do Grande Prémio JN, somando ontem o quinto êxito em contrarrel­ógios. “Aqui tínhamos de dar tudo, eram só 3,5 quilómetro­s e ganhavamse ao pormenor, arriscando tudo, indo ao limite”, contou aquele que se transformo­u no maior especialis­ta do pelotão nacional em “cronos”. Mas o jovem da W52-FC Porto tinha uma preocupaçã­o. “Foi pena o Gustavo ter aquele azar. Perdeu pouco tempo, o que é um alívio”, disse o corredor de Palmela, sério ao analisar o segundo lugar do rival Joni Brandão – “é um dos favoritos...” –, para fechar com um incentivo ao seu líder: “O Gustavo é um grande campeão e vai dar a volta a isto!”

A festa dos portistas, percebeu-se, era moderada. A equipa pretendia fazer primeiro e segundo, mas vira o seu líder atrasar-se com um furo. “Perdeu pelo menos 15 segundos. O objetivo era ganhar, com Gustavo ou Rafael. Aconteceu. Estaria mais contente se não fosse o azar”, admitiu Nuno Ribeiro, um diretor desportivo obrigado a fazer contas: “O Joni ganhou-lhe oito segundos. O pior nem é esse tempo perdido, é aquele que o Gustavo não lhe ganhou. Mas a corrida é assim e estamos contentes por ter uma vitória e os objetivos intactos.”

Se Rafael Reis é o primeiro a dizer que vai “trabalhar para o Gustavo, retribuir em tudo o que me ajudou”, a W52-FC Porto irá mesmo assim defender a sua liderança. “Queremos manter a camisola”, garantiu Nuno Ribeiro.

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José Gonçalves, Oscar Rodriguez, Jóni Brandão e o camisola amarela Rafael Reis

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