O Jogo

Veloso vence na Senhora da Graça

Veloso ganhou na Sra. da Graça, defendendo a amarela de Vinhas. Brandão e Daniel Silva são os rivais

- CARLOS FLÓRIDO

Ter a camisola amarela no colega Rui Vinhas permitiu a Gustavo Veloso seguir a roda de Joni Brandão até à estocada decisiva. Portistas entusiasma­ram os adeptos que tinham na Senhora da Graça

Gustavo Veloso, Rui Vinhas, Joni Brandão e Daniel Silva ganharam, Rinaldo Nocentini, Alejandro Marque, Rui Sousa e todas as equipas estrangeir­as perderam, Amaro Antunes e João Benta conseguira­m um empate. Este é o balanço rápido e em jeito futebolíst­ico de uma etapa de Senhora da Graça que teve momentos entusiasma­ntes e mostrou os homens mais fortes. Se não surgir um ataque que mude o figurino da Volta a Portugal – e várias equipas têm de o tentar -, as dúvidas reduziram-se a duas: até onde aguentará Rui Vinhas de camisola amarela? Gustavo Veloso continuará a ser mais forte do que Joni Brandão e Daniel Silva, agora os seus maiores rivais? Das questões sai também a certeza de que a W52-FC Porto está em clara vantagem e é favorita à vitória em Lisboa. A primeira etapa de verdadeira montanha desta Volta praticamen­te se reduziu à subida final, a quinta do dia. Os portistas deixaram andar uma fuga, mas as equipas LA-Antarte e Rádio PopularBoa­vista começaram a perseguir e a Efapel anulou-a de vez, preparando o espetáculo que se seguiria. O primeiro elogio vai para Joni Brandão. Não é todos os dias que um candidato ataca a sete quilómetro­s do alto, mas o líder da Efapel sempre foi um homem corajoso. Gustavo Veloso seguiu-o, mas o segundo elogio vai para Daniel Silva, que substituiu Rui Sousa como protagonis­ta do Boavista, aproveitou as marcações entre os dois rivais e atacou para tentar ganhar a Graça isolado. Falhou por 200 metros. Os restantes elogios vão para os portistas. Veloso seguiu Brandão em missão de vigilância e, como disse, “respeitand­o a camisola amarela do Rui Vinhas”. Da estratégia sairia uma dupla vitória azul e branca, para gáudio dos muitos adeptos que aplaudiam as cores do seu clube no Monte Farinha. O bivencedor da Volta, famoso pela ponta final, acelerou nos últimos 500 metros, quando o vento lhe bateu nas costas, ultrapasso­u Daniel Silva e venceu, saltando para segundo da geral. Rui Vinhas chegou em quinto, a 35 segundos, e manteve-se como primeiro. Cumprindo o guião à risca, a W52-FC Porto passou a ter dois homens para ganhar a Volta.

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