Coentrão bisa e ponto final
Extremo surgiu em grande e foi preponderante na passagem à segunda fase da Taça
Foi sob um sol abrasador, com temperaturas bem acima dos 30 graus, que Olhanense e Varzim se apresentaram no Estádio José Arcanjo, em Olhão, para a 1.ª eliminatória da Taça da Liga.
Os forasteiros começaram melhor e com mais intensidade, especialmente no ata- que, com destaque para Romário e Rui Coentrão; aliás, este último começou cedo a ser determinante para o desfecho da partida.
Aos 18’, depois de alguns sustos na área defensiva do Olhanense, o golo acabaria por chegar através do extremo natural de Vila do Conde, e primo de Fábio Coentrão: surgiu isolado na área rubronegra, após passe de Romário, para inaugurar o marcador.
A reação dos algarvios começou a fazer-se sentir pouco depois, com uma pausa de cinco minutos pelo meio, aprovada pela Liga, para as equipas se refrescarem. Em contra-ataque, as incursões ofensivas iam subindo de tom, até que, aos 30’, um canto direto de Tiago Barros acabou por resultar em empate.
A toada ofensiva dos pupilos de Bacci continuou até ao intervalo, mas sem efeitos práticos.
A qualidade do jogo decaiu no segundo tempo, apesar de a intensidade se ter mantido. Houve poucas oportunidades de golo.
A responsabilidade de mexer com o jogo viria a recair novamente sobre Rui Coentrão, que estava ser bem municiado por um médio muito interventivo, Nelsinho.
Aos 71’, a passe do guardaredes Paulo Vítor, o extremo–esquerdo conseguiu desenvencilhar-se dos defesas, encheu o pé, ainda fora da área do Olhanense, e rematou para o 1-2 final, fazendo um golo de belo efeito que garantiu a passagem à segunda fase da prova.
Antes ainda do apito final, os ânimos exaltaram-se e culminaram na expulsão de Galassi, por agressão a Romário, que acabou por ter de sair de campo para receber assistência.