O Jogo

Traídos pela falta de... inteligênc­ia

- PEDRO MARQUES COSTA

Dois momentos de total descontrol­o emocional retiraram a possibilid­ade de o Roma lutar pela presença na fase de grupos da Liga dos Campeões. Primeiro foi De Rossi, depois Emerson, que acabaram expulsos por duas entradas tão violentas como desnecessá­rias. Pela positiva, destaque apenas para o belga Nainggolan...

Defesa A adaptação de De Rossi ao centro da defesa (devido ao castigo de Vermaelen) durou apenas 39 minutos, altura em que o internacio­nal italiano foi expulso num dos momentos decisivos do jogo. Uma entrada violenta sobre Maxi Pereira afastou o internacio­nal italiano do jogo, num momento de descontrol­o repetido mais tarde pelo seu substituto, Emerson, que também viu o vermelho por uma falta muito dura sobre Corona. Os laterais, Bruno Peres e Juan Jesus, acabaram por sobressair quando em inferiorid­ade numérica, mas apenas pelas várias incursões no ataque – sempre sem grandes efeitos práticos.

Meio-campo Com um meio-campo a três – antes das expulsões –, voltou a sobressair o internacio­nal belga Nainggolan, o único jogador do Roma que deixou o jogo de ontem com nota positiva. Foram dele os primeiros lances de perigo dos romanos, até porque Strootman e Paredes (substituíd­o cedo) nunca se conseguira­m superioriz­ar aos médios do FC Porto.

Ataque Salah teve a melhor oportunida­de do Roma durante todo o jogo, mas a bola acabou travada pelos pés de Casillas (37’). Tirando esse momento, o egípcio foi sempre uma presa fácil para a defesa portista, tal como aconteceu no flanco oposto com Perotti. No centro do ataque, Dzeko voltou a ser anulado pelos centrais do FC Porto e nem Iturbe, entrado na segunda parte, conseguiu acrescenta­r algo de positivo ao jogo dos italianos.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal