Maxi fora de combate dois meses
Lateral sofreu luxação do tendão tibial posterior do pé direito e já foi operado
El Mono poderá voltar à competição em vésperas do clássico com o Benfica, em novembro. Entretanto, falhará o arranque da fase de grupos da Champions e encontros do Uruguai de qualificação para o Mundial
Confirmaram-se os piores receios do FC Porto e de Maxi. O lateral sofreu uma lesão grave em Roma, resultante de uma entrada violenta de De Rossi, e vai parar nos próximos dois meses. Durante esse período, falhará um total de 13 encontros, a começar pelo de domingo, com o Sporting. Se tudo correr conforme o departamento médico liderado por Nélson Puga, o regresso deverá ocorrer no início de novembro, altura em que os dragões terão pela frente o segundo clássico da época, com o Benfica.
As dificuldades de locomoção com que Maxi (apoiado em canadianas) abandonou o Estádio Olímpico já não auguravam nada de bom, mas a saída em cadeira de rodas do Aeroporto Francisco Sá Carneiro foi o maior sinal de que o problema era grave. Os exames complementares realizados posteriormente só o confirmaram, revelando uma ferida corto-contuso profunda na perna direita, agravada com luxação do tendão tibial posterior. Face ao resultado, os portistas decidiram que seria melhor submeter o uruguaio a uma intervenção cirúrgica, que viria a ser conduzida pelo cirurgião Leandro Massada, ontem, no Hospital de Santa Maria, na Invicta.
Nesta primeira fase de recuperação, Maxi terá o membro imobilizado e terá de deslocarse com a ajuda de canadianas. Seguir-se-á o período de fisioterapia, o treino condicionado e a integração progressiva no trabalho de grupo. Com isto, El Mono falhará os dois primeiros jogos da fase de grupos da Liga dos Campeões; os encontros com Sporting, V. Guimarães, o Tondela, o Boavista, o Nacional, o Arouca e, possivelmente, o V. Setúbal para o campeonato; e do Uruguai frente a Argentina, Paraguai, Venezuela e Colômbia, da fase de qualificação para o Mundial’2018.