O Jogo

Mamona salta hoje na Suíça

Campeã da Europa regressa. Final olímpica já foi há onze dias mas é preciso estar no máximo

- ANTÓNIO FLOR

A grande questão que se coloca é se a recordista nacional do triplo salto vai conseguir manter o nível do Rio de Janeiro, numa altura da época em que a fadiga atrapalha e relaxar é a palavra de ordem

Onze dias depois de ter disputado a final olímpica do Rio de Janeiro, Patrícia Mamona está de volta às competiçõe­s, alinhando hoje no triplo salto do Meeting de Lausana, na Suíça, naquela que poderá vir a ser a sua última competição de uma época memorável. A expectativ­a é grande, não só porque a campeã da Europa vai reencontra­r duas das medalhadas do Rio de Janeiro (a campeã Caterine Ibarguen e Olga Rypakova, que foi bronze), mas sobretudo porque será importante perceber até que ponto a pupila de José Uva conseguiu manter o excelente momento de forma que demonstrou no Rio de Janeiro e que lhe valeu um recorde nacional de 14,65 m, sétima melhor marca mundial de 2016. É normal que após um momento de grande pressão, como foram os Jogos Olímpicos, haja uma fase de um certo relaxe, sendo por isso normal que a saltadora do Sporting não salte, nem de perto nem de longe, a mesma marca que fez no Rio, ou até aquela (14,58 m) que fez em Amesterdão, quando foi campeã da Europa. Este vai ser o terceiro meeting de Mamona na Liga Diamante, depois de ter ganho em Rabat (14,13 m) e no Mónaco (14,24 m), este último uma semana depois do título europeu. Neste momento, na classifica­ção geral, Mamona ocupa a sexta posição no ranking da Liga Diamante, com seis pontos, contra 46 da líder Ibarguen. A nova regra dos concursos só permite a realização dos seis ensaios aos quatro primeiros, pelo que este pormenor organizati­vo é, de alguma forma, um entrave a que se consigam alcançar bons resultados.

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Patrícia Mamona é uma das estrelas olímpicas no Meeting de Lausana

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