“NÃO TEMOS FINALIZADO COMO DEVÍAMOS”
Erwin Sanchez, treinador dos axadrezados, está satisfeito com os quatro pontos somados em duas jornadas, mas pretende que a equipa erre menos na hora de atirar às balizas
O Boavista prepara a receção ao Chaves com cuidado e Sanchez quer nivelar o rendimento da equipa, quer jogue em casa ou fora. O treinador explicou, também, que o plantel continua aberto
Com uma vitória (Arouca, no Bessa) e um empate (Belenenses, no Restelo) nas duas primeiras jornadas, o Boavista olha para trás e vê um longo pelotão a segui-lo. “Os pontos [quatro] que temos não são maus”, resumiu Erwin Sanchez, treinador dos axadrezados, sobre o início do campeonato, recordando que “há dois anos seguidos” que o Boavista não conseguia empatar no Restelo. O equilíbrio de rendimento nos jogos caseiros e fora do Bessa, é, aliás, uma das “coisas novas” que Sanchez está a inculcar no grupo “neste ciclo”. “Nivelar do regular para cima, fora ou em casa”, é o objetivo do técnico boliviano, que frisa a importância de amealhar pontos: “É melhor ficar com um ponto do que com nenhum, mas não iremos jogar para o empate.” Apesar de a pontuação agradar, nem tudo satisfaz Sanchez. “Não temos sido eficazes! Na parte defensiva temos estado bem, mas não temos finalizado as jogadas como devíamos. Se calhar não é só a finalização, mas também o último passe, o último movimento, a necessidade de mais tranquilidade”, explicou o treinador sobre os golos [o Boavista apontou dois] que têm fugido.
Ainda com o mercado aberto – encerra no próximo dia 31 –, os boavisteiros mantêm-se na expectativa de eventuais entradas e saídas do plantel. “Espero não perder nenhum jogador, mas vejam o que aconteceu, por exemplo, com
Erwin Sanchez o Daf, um reforço que vinha para vingar no Boavista e que se lesionou. Temos lugar no plantel para um jogador ou outro e tudo pode acontecer até ao último minuto. Decidimos com a Direção deixar o plantel aberto até ao fim das inscrições. Confiamos na capacidade dos jogadores que temos, alguns deles muito novos e com vontade de ganhar espaço na equipa. Sem lesões ou saídas, é provável que seja este o plantel”, explicou Sanchez sobre eventuais contratações. A finalizar, o treinador falou sobre as arbitragens e as polémicas que as envolvem. “Os árbitros têm um trabalho muito complicado, são milésimos de segundo para decidir. Não acredito que errem de forma propositada.”
“Se calhar não é só a finalização, mas também o último passe, o último movimento, a tranquilidade” “O Chaves deve apostar no futebol direto, nas bolas paradas. Temos de respeitá-los”
Treinador do Boavista