O Jogo

Mertens baila e realça o poder do ataque

- BRUNO ANDRADE

Velocidade de Mertens de um lado e qualidade técnica de Callejón do outro, com a estratégia de aposta nos extremos a revelar-se decisiva. Hamsik, mais atrás no meio-campo, deu o toque especial, com experiênci­a e tranquilid­ade na distribuiç­ão do jogo. No fim, dos três principais nomes da equipa da casa na vitória 4-2 no San Paolo, destaque para o primeiro. Mertens foi eficiente nos arranques e preciso nos remates (marcou dois golos). Defesa Sem Albiol, que se lesionou logo no começo, a defesa teve trabalho apenas nos primeiros e nos últimos dez minutos de jogo. Reina salvou dois remates perigosos de Mitroglou, mas nada pôde fazer nos golos de Gonçalo Guedes e Salvio. Hysaj fechou bem pela direita, o que libertou de forma inteligent­e pela esquerda Ghoulam, que foi eficiente no ataque. Koulibaly e Maksimovic tiveram atuações seguras. Meio-campo Allan e Jorginho fizeram uma ótima primeira etapa, tendo atrapalhad­o as jogadas ofensivas dos encarnados com boas coberturas e desarmes. Ambos, no entanto, caíram um pouco de produção nos minutos finais (principalm­ente o segundo, que ofereceu o golo a Gonçalo Guedes). Hamsik, à frente, foi soberano. Marcou o primeiro golo do jogo e, daí em diante, ditou o ritmo dos companheir­os. Foi importante no toque de bola. Ataque Com velocidade e quase sempre livre de marcação, Mertens foi o nome da partida. Desconcert­ou os marcadores e marcou dois golos: de livre e, no outro, a aproveitar-se de uma falha de Júlio César. Callejón não deixou por menos. Não teve receio de partir para cima e sofreu o penálti que foi convertido por Milik, que foi outro jogador importante, tendo aproveitad­o os vários buracos na defesa encarnada.

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