Barça começa mal mas acaba a sorrir
“Tivemos algumas boas situações, mas não aproveitámos”
André Schubert
Treinador do Moenchengladbach “Não foi o jogo que queríamos na primeira parte. Rafinha e Turan deram-nos muito”
Luis Enrique
Treinador do Barcelona
O Barcelona precisou de muito trabalho para dar a volta ao Moenchengladbach, que foi para o intervalo a vencer por 1-0, mas acabou por perder 2-1. O resultado permite aos catalães isolarem-se na liderança do Grupo C da Liga dos Campeões, com mais dois pontos do que o Manchester City, próximo adversário.
As duas equipas rapidamente assumiram os seus papéis: o Barça assumiu o controlo da posse de bola, o Moenchengladbach jogou as fichas no contra-ataque. E a verdade é que, principalmente no primeiro tempo, a formação de Luis Enrique nunca se sentiu cómoda. Os alemães ainda apanharam dois sustos, provocados por Luis Suárez, mas não deram espaço ao adversário e estavam prontos a atacar à mínima hesitação, pondo o Barcelona em sentido. Foi assim que nasceu o primeiro golo: perda de bola de Busquets, contra-ataque fulminante conduzido por Raffael e finalizado por Thorgan Hazard, aos 34’.
No segundo tempo, Luis Enrique reagiu, ao trocar Paco Alcácer (muito apagado) por Rafinha (54’) e Rakitic por Arda Turan (60’ ) e o efeito foi imediato: desmarcado brilhantemente por Neym ar, uma das unidades mais esclarecidas do Barça, Turan bateu Sommer, cinco minutos depois de ter entrado. O turco já apontou cinco golos nesta temporada, contra os dois que somou na última. Cada vez mais recuado e desgastado pelas movimentações mais dinâmicas do Barcelona, o Moenchengladbach já não conseguia sair para o ataque. A reviravolta ficou consumada aos 74’, num pontapé de canto: Sommer não segurou o remate, à figura, de Suárez, e Piqué encostou, a dois tempos. A formação de Schubert ainda tentou evitar sofrer uma derrota em casa ao fim de 12 encontros, mas os catalães controlaram.