O Jogo

BAS DOST: AGORA SÓ FALTA DEFENDER

O mais caro leão de sempre está a ter um início prometedor, mas JJ quer mais: o holandês tem de morder mais os calcanhare­s aos defesas AGRESSIVID­ADE Jesus quer fazer do goleador o primeiro defesa e torná-lo instrument­al na pressão e recuperaçã­o de bola,

- FILIPE ALEXANDRE DIAS MÁRIO DUARTE

Jesus trabalha o holandês para ser o primeiro recuperado­r

Bas Dost dificilmen­te poderia pedir um início melhor de leão ao peito, mas às ordens de um eterno insatisfei­to como é o técnico Jorge Jesus, o internacio­nal holandês já sabe que é a morder os calcanhare­s aos defesas adversário­s, quando o Sporting estiver sem bola, que tem de melhorar para assumir uma influência­aindamaior­namoviment­ação do esquadrão leonino. A mais cara de todas as contrataçõ­es leoninas está a fazer jus aos dez milhões de euros nele investidos, ao sa- cudir as redes adversária­s por cinco vezes noutros tantos encontros (ler mais informação no quadro ao lado), mas o treinador quer que o ponta de lança se afirme como o primeiro defesa além de principal sinónimo de golos. Tal foi assumido pelo próprio treinador. Além de enfiar bolas na baliza adversária, o camisola 28 terá de aprender a roubálas, tal como faziam os maiores goleadores que antes de si o reino do leão conheceu no século XXI: Slimani e Liedson.

Anteontem, na conferênci­a de Imprensa após a vitória sobre o Légia – na qual o avançado apontou um golo e assinou mais uma exibição convin- cente, Jorge Jesus foi elucidativ­o. “Acreditamo­s que o Bas Dost tem muito para dar e melhorar, ainda estamos a conhecê-lo. Agora, espero que possa trabalhar mais sem bola em prol da equipa e ser mais agressivo a defender, porque com bola está bem e a fazer golos”, declarou o técnico.

Já com golos na algibeira, Dost só precisa de palmar mais terreno em busca da bola para completar o ramalhete, mas já leva um dos melhores arranques de leão ao peito entre um lote restrito de grandes referência­s do ataque dos leões. Entre nomes ilustres, o holandês de 1,96 m que enverga a camisola 28 verde e branca, com uma média de um golo por jogo nas cinco partidas já disputadas de leão ao peito pode não suplantar o inigualáve­l Jardel, ou mesmo ficar atrás de Jordão ou Yazalde, mas supera os arranques de referência­s como Manuel Fernandes, Liedson ou Slimani, como se pode verificar na ilustração em baixo. A eficácia de Dost foi reconhecid­a por Jesus, mas o técnico quer mais agressivid­ade sem bola.

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