“Lovro Medic ainda nos vai ajudar muito”
Sanchez acredita que o avançado croata será uma mais-valia, mas não revelou se lhe irá dar a primeira oportunidade frente ao Moreirense
Os axadrezados ainda só venceram um jogo, o primeiro, na receção ao Arouca, mas Sanchez acredita que, mais tarde ou mais cedo, o trabalho que está a ser desenvolvido dará os seus resultados
Sem vencer há cinco jogos, nos quais sofreu três derrotas consecutivas, o Boavista recebe amanhã o Moreirense. A partida está a ser encarada no Bessa com pressão extra, ou não tivesse Sanchez a noção do que está em jogo. “A nossa vida depende dos resultados. O futebol é assim”, disse.
Dos três últimos desaires, o que aconteceu diante do Feirense, em casa, há duas jornadas, é o que ainda não está devidamente digerido. Sanchez fala de “falta de sorte”, mas não esconde que o rendimento da equipa poderia ser outro. “Quando marcamos, não podemos sofrer, mas prefiro ganhar por 4-3 do que jogar para o empate”, referiu. Mas quatro golos foi marca que o Boavista nunca atingiu. A concretização tem merecido a atenção do técnico, aspeto que não atenua o mistério em torno de LovroMedic.Oavançadocroata chegou ao Bessa rotulado de goleador, fruto dos dez golos marcados na liga do seu país, mas ainda não somou um minuto sequer em jogos oficiais. Sanchez elogia a capacidade de trabalho do seu jogador, mas aponta-lhe limitações, que não técnicas. “A língua é um fator muito importante, é complicado. E a forma de ele jogar na equipa onde estava é diferente.” O técnico boliviano dá assim a entender que o atacante de 25 anos está a ser moldado e não tem dúvidas de que será bastante útil à equipa. “Não estamos a falar de trabalho, porque ele trabalha muito e bem. Isto é apenas uma questão de tempo e enquadramento. O Lovro ainda nos vai ajudar muito”, garantiu.
Em relação ao próximo adversário, Sanchez sabe que vai encontrarumaequipaforteno contra-ataque, mas prefere centrar as atenções na sua. “A estrutura vai manter-se. Respeitamos o Moreirense, mas acreditamos no nosso trabalho. O futebol funciona como um todo. Não existem só os blocos defensivo e ofensivo, e é esse equilíbrio que pretendemos.”