Rio Ave-Estoril 1-2
Estoril soube aproveitar as benesses vila-condenses e foi novamente feliz na visita a Vila do Conde, vencendo pela quarta vez nas últimas cinco deslocações no campeonato
Depois de abrir o marcador em contra-ataque e de sofrer o empate, Estoril aguentou a pressão e surpreendeu em cima do intervalo . Vila-condenses deram tudo, mas foi pouco
Nem o mais pessimista adepto vila-condense pensaria que, depois de bater o Sporting de forma clara, o Rio Ave iria claudicar duas vezes, contando que foi derrotado na deslocação a Paços de Ferreira e perdeu, ontem, em casa, perante o Estoril. A verdade é que, em função dos acontecimentos, não se pode falar numa grande surpresa ou em pouco mérito dos canarinhos, mesmo sendo evidente que a estrelinha bafejou a formação de Fabiano Soares na primeira parte.
Depois das críticas aos seus jogadores, na sequência da derrota na Mata Real, Nuno Capucho apostou em Lionn e Krovinovic como titulares, preterindo Pedrinho e Rúben Ribeiro, e a entrada até foi prometedora com um cruzamento perigoso de Heldon, que esteve endiabrado na primeira parte, seguindo-se novo aviso num remate de Tarantini. O Estoril atacou quando teve algum espaço e já depois de Cássio ter evitado o golo de Eduardo, marcou mesmo numa jogada de contra-ataque: Gil Dias perdeu a bola a meiocampo, Bruno Gomes combinou com Taira que entregou de bandeja para a finalização de Matheus Índio, lance com vários erros da linha defensiva do Rio Ave.
A reação vila-condense foi pronta, já que, nove minutos volvidos, Krovinovic aproveitou uma série de ressaltos na área e empatou com um remate de pé esquerdo. Seguiu-se então um período de grande pressão dos locais, mas Krovinovic, Guedes, Tarantini e Gil Dias desperdiçaram boas ocasiões e acabou por ser o Estoril a marcar, nos descontos da primeira parte, num desvio de Diogo Amado a um canto apontado por Matheus Índio.
O Rio Ave acusou o golo e entrou mal no segundo tempo, revelando falta de calma na organização ofensiva, pouco melhorando com as entradas de Rúben Ribeiro e Yazalde e uma alteração tática para 4x2x4. O Estoril foi ameaçando em contra-ataque e aguentou até final, ficando apenas o registo de uma bola ao poste enviada por Guedes.