O Jogo

Nuno Espírito Santo “Este é o caminho e queremos repeti-lo ”

O treinador do FC Porto não podia ter desejado melhor resposta à derrota de Leicester para aliviar a pressão, recuperar o coletivo e aproveitar empate do Sporting

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Os dragões revelaram a consistênc­ia que lhes vinha faltando nos últimos jogos e Nuno só espera que esta atitude se prolongue no tempo de modo a poder discutir o título

O Nacional pagou a fatura da derrota europeia do FC Porto, em Leicester, e a conta não podia ter chegado de forma mais pesada. Para Nuno Espírito Santo, a chave da goleada passou pela capacidade revelada pela equipa, que soubemante­r-se identifica­da com os processos que vem assimiland­o. “Sabíamos das dificuldad­es de jogar na Choupana. Era importante manter a ideia de jogo do primeiro ao último minuto e foi esse o segredo, manter a ideia, uma ideia de consistênc­ia, de uma equipa que quer ser controlado­ra, agressiva, com critério e concretiza­ção”, explicou. Com este resultado, os azuis e brancos aproveitar­am da melhor forma o empate do Sporting em Guimarães. “Foi um bom jogo de campeonato, que éa nossa prioridade, e uma boa vitória”, comentou o treinador, mais preocupado com a sua equipa. “O importante é que a nossa produção de jogo seja igual no Dragão e fora. E isso hoje [ontem] foi conseguido. Pretendemo­s que a nossa ideia de jogo seja constante, que seja mantida durante todo o jogo”, insistiu. Diogo Jota foi o foco de desequilíb­rio que permitiu ao FC Porto somar três pontos, mas Nuno não se alargou muito em comentário­s. “O Diogo Jota chegou mais tarde, já com o campeonato a decorrer, e foi adquirindo as nossas dinâmicas com o tempo. Hoje [ontem]teve uma oportunida­de e fez um bom jogo”, desvaloriz­ou.

Mais à frente, reconheceu que o FC Porto jogou de tal forma, que poucas hipóteses deu ao seu adversário. “Este é o caminho a seguir e queremos que se repita mais vezes. Temos de acreditar que é esta a nossa forma de jogar, com convicção e a dominar. Sem querer menospreza­r o Nacional, não tiveram qualquer possibilid­ade, tirando um cruzamento. Sabíamos disso e interpretá­mos bem o jogo”, frisou.

De resto, o treinador dos azuis e brancos não valorizou em excesso a vitória, limitando-se ao óbvio para quem pretende alcançar o título. “Temos 16 pontos, mas há um longo caminho percorrer até ao final”, rematou, claramente satisfeito.

Em onze jogos no FC Porto, Nuno conseguiu a sexta vitória. Os dragões contam ainda três empates e duas derrotas “Sabíamos das dificuldad­es de jogar na Choupana. Era importante manter a ideia de jogo do primeiro ao último minuto e foi esse o segredo” “O Diogo Jota chegou mais tarde e foi adquirindo as nossas dinâmicas com o tempo” “O importante é que a nossa produção seja igual no Dragão e fora. E isso hoje [ontem] foi conseguido” “Sem querer menospreza­r o Nacional, não tiveram qualquer possibilid­ade, tirando um cruzamento”

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Laýun foi um bom intérprete das ideias de Nuno Espírito Santo

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