PIZZI TESTADO NO MIOLO E ZIVKOVIC VAI AO BANCO
Sem André Horta pela primeira vez na temporada, a aposta no extremo português está nos planos de Rui Vitória, que também abriu a porta à possibilidade de nova estreia nas águias
Os pratos da balança para a escolha do sucessor de André Horta pendem, pelas suas características, para a derivação de Pizzi para o miolo, o que abrirá espaço na ala esquerda. E Cervi está na dianteira
Rui Vitória equaciona promover quatro alterações no onze que, esta tarde, tentará capitalizar a escorregadela do rival Sporting em Guimarães e deixar a concorrência direta a três pontos de distância, sendo de destacar que apenas uma será obrigatória. Com a lesão sofrida em Nápoles, André Horta é mesmo carta fora do baralho, como O JOGO já havia avançado, tendo Pizzi sido trabalhado nos últimos dois dias para pisar terrenos mais centrais, à frente de Fejsa.
As características de Pizzi, como o próprio Rui Vitória destacou ontem (ver páginas 38-39), potenciam a sua candidatura a uma posição, a de médio de transição, que já foi suanoarranquedaúltimaépoca e que tem desempenhado também em determinadas fases dos jogos. André Almeida, que foi titular em Nápoles, e Celis, reforços para esta época, não têm tanta capacidade de transporte, o que os deverá retirar da equação. Com isto, abre uma vaga na esquerda, com Cervi à espreita.
A troca de Júlio César por Ederson, mesmo sem ser considerada castigo, resultará da rotatividade na baliza, com Rui Vitória a ter previsto ainda devolver Gonçalo Guedes ao ataque (saindo André Almeida), tendo o técnico previsto ainda voltar a entregar a titularidade a Salvio na direita, ele que foi aposta como suplente em Nápoles, tendo entrado e marcado.
De resto, registo para a estreia certa de Zivkovic no banco de suplentes – foram chamados só 18 jogadores – em jogos oficiais, deixando em aberto a estreia pelo Benfica, como o nosso jornal antecipou. De fora dos eleitos ficaram, por opção, Paulo Lopes e Eliseu, além dos lesionados Jardel, Samaris, Rafa, Jonas e Jiménez.