O Jogo

UMA BOA ENTRADA PODE DAR SURPRESA

O Benfica cruzou caminho com os feirenses três vezes neste milénio e Hélder Castro esteve presente em dois confrontos

- JOÃO MAIA

A jogar em Chipre mas com o Feirense no coração, Hélder Castro acredita que a equipa tem condições para trazer pontos da Luz, basta lembrar o “equilíbrio” nos últimos encontros com as águias

As seis temporadas em Santa Maria da Feira fizeram com que o Feirense ficasse no coração de Hélder Castro, médio que ajudou à subida de divisão na última época. Apesar de só ter sido inscrito no mercado de janeiro, devido a lesão que vinha do ano anterior, o médio, agora no Olympiacos de Nicósia (Chipre), conhece bem este plantel e elogia o início de campeonato. “Tem sido um bom começo, embora com alguma oscilação de bons resultados com outros menos bons”, comentou. Com duas derrotas em casa e uma vitória contra dois triunfos fora de casa para apenas um desaire, Hélder Castro acredita que a equipa de Santa Maria da Feira sente-se mais confortáve­l a jogar como visitante. “O Feirense sente-se mais confortáve­l esperando pelo adversário e saindo em ataques rápidos do que tendo que assumir o jogo em casa”, observou.

O Feirense visita o tricampeão mas, puxando pelos históricos de confrontos, Hélder Castro vê possibilid­ades de o emblema da Feira trazer pontos. “Em 2007/08, estávamos na II Liga e perdemos lá 1-0 para a Taça de Portugal. A exibição foi muito boa e talvez a diferença tenha estado na experiênci­a”, lembrou. Para o campeonato, Feirense e Benfica encontrara­m-se, pela última vez, na época 2011/12. Na Luz, os encarnados venceram por 3-1 e, em Santa Maria da Feira, por 2-1, jogo em que Hélder Castro foi titular depois de ter chegado, em janeiro, emprestado pelos romenos do Targu Mures.

O médio antevê um Feirense bem preparado, porque “o Mota trabalha muito a equipa a nível psicológic­o, incutindo um bom espírito. Taticament­e, fora de casa recua um pouco e joga no erro”, analisou, rejeitando a ideia de um Benfica fragilizad­o pela derrota (4-2) com o Nápoles. “O Benfica está de orgulho ferido e quer mostrar que foi um percalço. Mas, se o Feirense entrar bem no jogo e aguentar os primeiros 20 a 30 minutos, pode haver uma surpresa”, rematou.

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Gerir com critério a posse da bola, poderá ser a chave para um bom resultado na Luz

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