ERROS PRÓPRIOS DITAM ADEUS AO BRONZE
MUNDIAL Portugal construiu em 19 segundos uma vantagem de dois golos, mas não conseguiu segurar o último lugar do pódio, perante o Irão, ao ceder na segunda série de grandes penalidades
O objetivo da Seleção Nacional de futsal em levar para casa o bronze e corrigir, assim, os erros da meia-final do Mundial da Colômbia, ficou-se apenas pelas palavras do treinador Jorge Braz.
Frente ao Irão, Portugal desperdiçou uma vantagem de dois golos – Cardinal bisou no curto espaço de 19 segundos –, que parecia abrir caminho para o triunfo português, mas um sururu, junto ao banco luso, com os jogadores nacionais a perderem o sangue frio, reduziu as duas seleções a três jogadores de campo. Um minuto depois das expulsões, o conjunto da Ásia Ocidental aproveitou para marcar, por Kazemi (26).
Empolgados, e com a equipa nacional em perda, física e emocional, Javid empatou a quatro minutos do fim para nas grandes penalidades, os iranianos revelaram pontaria superior, vendo ainda dois remates devolvidos pelo poste direito.
Portugal entrou no jogo com muita dinâmica, criando a primeira situação de golo, logo no primeiro minuto, com Bruno Coelho a obrigar o guarda-redes Samimi a fazer uma excelente intervenção. Os iranianos responderam, também, com perigo. Nos segundos 20 minutos apareceram os golos, mas Portugal, face à experiência acumulada em provas deste nível, devia ter segurado a vantagem que se esfumou perantealgumdescontroloemocional fora e dentro da quadra.
“Estou satisfeito com o percurso e trabalho, pelo que fizemos e as oportunidades. Triste, não satisfeito pelo facto de, mais uma vez, não levar nada ao peito” “O jogo esteve muito mais para cair para o nosso lado do que para o deles”
Jorge Braz
Selecionador Nacional