O Jogo

“É IMPORTANTE, MAS NÃO DECIDE”

DIAP faz buscas na Luz e reacende guerra entre Benfica e Sporting

- Textos PEDRO MIGUEL AZEVEDO Fotos GUSTAVO BOM

Em relação ao jogo de Nápoles, Vitória frisa que poderá haver uma história diferente porque o Dínamo também é diferente. Ganhar os três pontos é o objetivo assumido pelos encarnados

Terminado o treino de adaptação ao estádio onde o Benfica jogará, esta noite, frente ao Dínamo de Kiev, Rui Vitória mostrou-se um técnico tranquilo. Apesar da importânci­a do desafio, realçou que não é momento de pânico, embora os encarnados apenas tenham um ponto no Grupo B da Liga dos Campeões.

Em Nápoles, reforçou o meio-campo. Vai mudar o esquema ou assumir a

partida?

—Amanhã [hoje] será um jogo diferente do de Nápoles, pois são adversário­s de caracterís­ticas diferentes. Teremos respeito pelo Dínamo, uma equipa de grande qualidade, com um treinador, Rebrov, à sua frente há muito tempo e com jogadores numa fase de maturação significat­iva. Como tal, temos de ser muito rigorosos, ser iguais a nós próprios, ser uma equipa personaliz­ada. Conhecemos os pontos fortes do adversário, temos tudo muito bem trabalhado, assimilado e uma vontade enorme de ganhar os três pontos.

A estatístic­a diz que o Benfica sempre que não ganhou um jogo na primeira fase de grupos não seguiu em frente. Isso faz este jogo ser mais decisivo?

—Todos são decisivos. Faltam mais quatro finais, há três equipas praticamen­te com os mesmos pontos e o apuramento será disputado até ao fim. Mais do que estar já a pensar nas finais restantes, temos é de pensar nesta. Queremos vir cá ganhar porque queremos voltar às vitórias e prosseguir nesta competição. É importante mas não decisivo, pois há muito campeonato para as duas equipas.

Pediu conselhos a Paulo Fonseca, que já jogou duas vezes com o Shakhtar, esta época, frente ao Dínamo?

—Não, mas tive oportunida­de de ver esses jogos. O Paulo tem feito um belíssimo trabalho à frente do Shakhtar.

Qual a sua opinião do campeonato ucraniano relação ao português?

—São campeonato­s muito distantes, mas com semelhança­s. Há alguns jogos com grande intensidad­e e outros frente a equipas menos intensas. Por isso, Benfica e Dínamo, acabam por ter as mesmas dificul

dades na Liga dos Campeões.

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Enviados especiais em Kiev (Ucrânia)

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