O Jogo

Vossen foi curto para cumprir promessa

- ANTÓNIO M. SOARES

Michel Preud’homme tinha prometido dificuldad­es e uma equipa a jogar para pontuar e quase conseguiu. Vossen até começou a traçar o caminho, mas Vormer não lhe soube dar continuida­de, apesar de duas boas oportunida­des para isso. A pressão portista, na segunda parte, ainda pôs Butelle à prova, mas Claudemir, ao cometer falta sobre Corona dentro da área, encarregou-se de dar um tiro nos pés. Defesa Três centrais e dois laterais muito ativos nas faixas, a atacar e a defender, anularam o FC Porto na primeira parte. Van Rhijn abriu o jogo com um livre que obrigou Casillas a ceder canto. Mas tanto ele como Limbombe, do lado oposto, eram mais extremos do que laterais. Aliás, foi por este último que os belgas chegaram ao golo, com o africano a entrar nas costas de Layún e cruzar atrasado para um primeiro remate de Vanaken, antes da recarga de Vossen. Meio-campo Claudemir cometeu uma falta proibida dentro da área, manchando uma exibição positiva até então. Pina foi um trabalhado­r incansável a recuperar bolas e a fechar linhas no corredor central. Vanaker e Vormer davam uma ajuda, fechando nas faixas para obrigar o FC Porto a fazer circular a bola para trás, mas a atacar revelaram-se duas setas rápidas a sair e sempre muito disponívei­s para alvejar a baliza de Casillas. Vormer até podia ter marcador duas vezes (34’ e 50’). Ataque Vossen pesou muito na defesa do FC Porto, obrigando Marcano e Felipe a uma vigilância ativa, porque, quando o Brugge atacou, esteve sempre envolvido ou por perto. Para que o avançado funcionass­e, em muito contribuír­am Vanaken e Vormer, que aproveitar­am algumas vezes para criar desequilíb­rios, surgindo em boa posição para criar problemas.

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