O Jogo

Yarmolenko tentou salvar a desgraça

- MARCO GONÇALVES

Capitão, Yarmolenko é a grande referência da equipa. Os colegas nunca deixaram de procurar o camisola 10 e este respondeu à altura, ameaçando constantem­ente a baliza de Ederson e criando brechas no sector mais recuado do Benfica. Porém, apesar de conseguir criar alguns problemas, o Dínamo nem sempre funcionou como bloco.

Defesa Sem hipóteses nos golos, Rudko mostrou segurança na baliza, apesar de falhas na reposição. À sua frente, Danilo foi perigoso a subir, mas vulnerável perante Cervi. Vida (bem a construir) e Kacheridi anularam Mitroglou e até Jiménez, mas sentiram problemas para travar o irrequieto Gonçalo Guedes. À esquerda, Antunes acertou poucos cruzamento­s e ainda pecou várias vezes na defesa, cometendo infantilme­nte o penálti que abriu caminho ao triunfo do Benfica.

Meio-campo Korzun nunca conseguiu encontrar antídoto para ganhar os duelos a meiocampo, falhando na cobertura a Gonçalo Guedes. Se Fedorchuk foi incapaz também de travar a circulação de bola do Benfica, Sydorchuk esteve acima dos colegas, desequilib­rando várias vezes a defesa encarnada. Combinou bem com os avançados e surgiu em posição de tiro. Buyalskyi ajudou a pressionar o Benfica, mas sem efeitos práticos.

Ataque Yarmolenko mostrou desde cedo que Grimaldo estava obrigado a muitos cuidados. Com a bola no pé foi sempre um perigo, quer nas diagonais quer a ir à linha. Fosse nos cruzamento­s ou nos remates, superioriz­ou-se várias vezes à defesa encarnada, mas viu Ederson ser melhor, contando com Derlis González e Júnior Moraes também em alta, mas sem pontaria afinada. Gladkyi nada acrescento­u, ao contrário de Tsygankov, que acelerou o jogo e trouxe novo alento aos ucranianos.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal