Miguel Leal quer muitas melhorias
O treinador crê que a equipa ainda está longe do seu potencial, mas está deliciado com a atitude dos jogadores
Os axadrezados visitam amanhã o Marítimo e o técnico pediu força a defender e inteligência a atacar para conquistar os três pontos num jogo em que os erros, acredita, vão custar caro
no comando do Boavista e com uma vitória (2-0) frente ao Leiria, na Taça de Portugal, Miguel Leal admitiu, ontem, que a equipa ainda está longe da qualidade que pode atingir, mas realçou a postura inexcedível do plantel. “As primeiras impressões são excelentes. Gosto do empenhoededicação.Emtermos de qualidade, estamos um bocadinho melhor, mas ainda longe daquilo que queremos. Algumas das minhas ideias já chegaram aos jogadores, isso viu-se no jogo da Taça, mas ainda é preciso muito trabalho econsistência”,afirmouotreinador, que garantiu não ter vislumbrado ansiedade no plantel, antes “abertura e disponibilidade”. Quanto ao futebol que quer ver o Boavista a praticar, assenta em três princípios: “Mais profundidade, mais linhas de passe e reaçãomaisrápidaàperdadebola. “Quero mais profundidade, mais linhas de passe e reação mais rápida à perda de bola. Os jogadores já perceberam que é possível” “O que me diz a experiência é que o mais importante é fazermos trinta pontos o mais rápido possível, para garantir a permanência”
Miguel Leal Os jogadores já perceberam que é possível, mas demora sempre algum tempo.”
O próximo teste dos axadrezados é já amanhã (21h00), na visita ao terreno do Marítimo, para a oitava jornada da I Liga. Enquanto os jogadores apreendem as novas ideias, Miguel Leal só pede duas coisas: “Vamos ter que fazer um jogo muito forte a defender e muito inteligente a atacar. O Marítimo está recheado de bons valores e está num bom momento. O jogo vai ser um equilíbrio de forças e quem errar menos ganha.”
Alargando a perspetiva ao campeonato, prova na qual o Boavista ocupa 12.º lugar, com oito pontos, o treinador tem uma meta bem definida. “É bom estar nesta posição, mas não há lugares confortáveis. O que me diz a experiência é que omaisimportanteéfazertrinta pontos o mais rápido possível, para garantir a permanência e só depois podemos pensar noutras coisas”, referiu Miguel Leal. Na luta pelos tais 22 pontos que faltam, o treinador admitiu que, por vezes, “empatar pode ser bom”, mas deixou uma garantia: “Para fora, eu posso dizer outra coisa, mas a mensagem que passa para o balneário é sempre para ganhar.”
Treinador do Boavista