O Jogo

Miguel Leal quer muitas melhorias

O treinador crê que a equipa ainda está longe do seu potencial, mas está deliciado com a atitude dos jogadores

- ANA LUÍSA MAGALHÃES

Os axadrezado­s visitam amanhã o Marítimo e o técnico pediu força a defender e inteligênc­ia a atacar para conquistar os três pontos num jogo em que os erros, acredita, vão custar caro

no comando do Boavista e com uma vitória (2-0) frente ao Leiria, na Taça de Portugal, Miguel Leal admitiu, ontem, que a equipa ainda está longe da qualidade que pode atingir, mas realçou a postura inexcedíve­l do plantel. “As primeiras impressões são excelentes. Gosto do empenhoede­dicação.Emtermos de qualidade, estamos um bocadinho melhor, mas ainda longe daquilo que queremos. Algumas das minhas ideias já chegaram aos jogadores, isso viu-se no jogo da Taça, mas ainda é preciso muito trabalho econsistên­cia”,afirmouotr­einador, que garantiu não ter vislumbrad­o ansiedade no plantel, antes “abertura e disponibil­idade”. Quanto ao futebol que quer ver o Boavista a praticar, assenta em três princípios: “Mais profundida­de, mais linhas de passe e reaçãomais­rápidaàper­dadebola. “Quero mais profundida­de, mais linhas de passe e reação mais rápida à perda de bola. Os jogadores já perceberam que é possível” “O que me diz a experiênci­a é que o mais importante é fazermos trinta pontos o mais rápido possível, para garantir a permanênci­a”

Miguel Leal Os jogadores já perceberam que é possível, mas demora sempre algum tempo.”

O próximo teste dos axadrezado­s é já amanhã (21h00), na visita ao terreno do Marítimo, para a oitava jornada da I Liga. Enquanto os jogadores apreendem as novas ideias, Miguel Leal só pede duas coisas: “Vamos ter que fazer um jogo muito forte a defender e muito inteligent­e a atacar. O Marítimo está recheado de bons valores e está num bom momento. O jogo vai ser um equilíbrio de forças e quem errar menos ganha.”

Alargando a perspetiva ao campeonato, prova na qual o Boavista ocupa 12.º lugar, com oito pontos, o treinador tem uma meta bem definida. “É bom estar nesta posição, mas não há lugares confortáve­is. O que me diz a experiênci­a é que omaisimpor­tanteéfaze­rtrinta pontos o mais rápido possível, para garantir a permanênci­a e só depois podemos pensar noutras coisas”, referiu Miguel Leal. Na luta pelos tais 22 pontos que faltam, o treinador admitiu que, por vezes, “empatar pode ser bom”, mas deixou uma garantia: “Para fora, eu posso dizer outra coisa, mas a mensagem que passa para o balneário é sempre para ganhar.”

Treinador do Boavista

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Miguel Leal elogiou a forma como os jogadores axadrezado­s têm trabalhado

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