O Jogo

LEÃO SOUBE ESPERAR PARA BATER O CAPÃO

INSUFICIEN­TE Pela primeira vez o Freamunde marcou dois golos em casa, mas não bastou para vencer. Ronaldo só precisou de um minuto para marcar

- JOAQUIM JORGE

Ao contrário do habitual neste campeonato, Freamunde e Sporting proporcion­aram um jogo aberto e, também, por isso com muitos golos. A equipa da casa, que vive dias de sobressalt­o – já não vence desde 28 de agosto, quando bateu por 3-1 o FC Porto B – entrou determinad­a e Rui Raínho, após passe de Ivan Perez, falhou o alvo por muito pouco. Raínho voltou a estar em evidência ao servir Pimenta para o golo inaugural. Um golo que poderia ter sido libertador, mas que carregou a equipa de nervosismo e ansiedade, bem patentes no golo do empate, apontado por Bilel. Com o intervalo a aproximar-se, Rui Raínho, um dos mais inconforma­dos subiu à área contrária e finalizou uma tabela dos argentinos Chaparro e Ivan Perez apaziguand­o os adeptos que já na segunda parte viram Fausto antecipar-se a Pedro Silva mas atirar ao lado. Foi o canto do cisne do Freamunde que viu crescer a jovem formação leonina, sob a batuta de Matheus Pereira, que com dribles desconcert­antes ia mostrando ter dotes para outras batalhas. Nos últimos dez minutos, o perigo rondou a baliza azul com Bilel a ver Eridson negar um golo certo, já depois de Marco ter voado para desviar um remate de Leonardo Ruiz. Com o Freamunde a tentar também chegar ao golo, seria o Sporting a fechar as contas pelo recém entrado Ronaldo Tavares. No último lance do jogo, Eridson ainda acertou no poste, falhando o empate.

“Entrámos bem no jogo, mas depois tudo correu mal”

Carlos Brito

Treinador do Freamunde “Foi um bom jogo, com alternânci­as no marcador”

Francisco Barão

Treinador-adjunto do Sporting B

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Bilel, à esquerda, marcou e assistiu para o golo do triunfo

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