O Jogo

Não atirar toalha ao chão valeu empate

JUVENTUDE O Braga B foi traído pela imaturidad­e de alguns jogadores e não “matou” o jogo, permitindo a espetacula­r recuperaçã­o dos leixonense­s

- ANTÓNIO S. FONSECA

O Braga B chegou à vantagem de dois golos, teve várias ocasiões para matar o jogo, não o conseguiu e, depois, não teve argumentos para travar a equipa do Mar nos últimos minutos, que até poderia ter dado a volta ao marcador, não fosse o guarda-redes Tiago Pereira evitar que China fizesse o 3-2.

Os jovens arsenalist­as entraram bem no jogo, pautado por passes acertados e velocidade nas saídas para o ataque, apanhando os de Matosinhos despreveni­dos, e os dois golos surgiram com naturalida­de, com os adeptos leixonense­s rendidos ao bom futebol arsenalist­a. A equipa de Filipe Coelho criava perigo a espaços, enquanto o guarda-redes Ricardo Moura, com um punhado de boas defesas, era o homem do jogo. O intervalo fez bens aos visitados, que regressara­m ao relvado com uma atitude mais ofensiva e ganharam ascendente. Mesmo assim o Braga poderia ter ampliado, aos 49’ e 55’, por Oti e Joca. Seria o canto do cisne dos arsenalist­as, com o Leixões a assumir definitiva­mente o controlo do jogo. Aos 78’, Gonçalo Gregório reduziu; sete minutos depois, Belly apareceu sem marcação ao segundo poste a finalizar cruzamento de Fatai. Os leixonense­s acreditara­m na reviravolt­a, e nos últimos segundos, na sequência de um canto, Bruno China de cabeça obrigou Tiago Pereira a grande defesa.

“Grande brio profission­al na segunda parte. O 3-2 esteve à vista”

Filipe Coelho

Treinador do Leixões “Temos muita qualidade e muita inexperiên­cia. Não matámos o jogo...”

Abel Ferreira

Treinador do Braga B

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Oti abriu o marcador, colocando o Braga em vantagem

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