Convite do Braga foi irrecusável para Eli
Seis anos depois, o brasileiro Eli voltou ao futsal português para representar o Braga/AAUM. A estreia foi feita no triunfo (4-1), fora de portas, com o Modicus e o ala/ pivô marcou um hat trick. Por isso, o jogador assume que melhor estreia era impossível. Contudo, Eli até se vê mais talhado para fazer assistências do que para marcar. “A minha maior qualidade é fazer assistências. Gosto mais de jogar a ala e ir no um para um ou tentar a meia distância, que são as minhas maiores qualidades. Não me vejo como aquele típico pivô que joga de costas para a baliza, gosto de atuar de frente para a baliza”, explicou o jogador dos arsenalistas a O JOGO. A primeira experiência de Eli em Portugal foi no Mogadouro, em 2008/09, tendo, no ano seguinte, passado pelo Instituto D. João V antes de rumar ao Cazaquistão. Na hora do regresso, Eli revela que aceitou o convite dos minhotos sem pestanejar. “Sou um apaixonado por Portugal e o Braga/AAUM tem um dos melhores treinadores do país [Paulo Tavares]. Voltei para onde me sinto bem e, como entendo o futsal como divertimento, costumo dizer ,a brincar, que estou de férias todos os dias”, atirou, adiantando que a Taça de Portugal é uma “aposta forte” dos arsenalistas.
O brasileiro já jogou em seis países diferentes, inclusive na Letónia, onde, ao serviço do Nikars, deu um título ao antigo selecionador nacional Orlando Duarte. “Fomos para o quinto jogo da final do campeonato e eu estava lesionado. Entrei a oito minutos do fim e fiz um golo e uma assistência. Depois, no prolongamento, fiz outra assistência que deu o título”, contou.