Elias ilibado do miolo mole
Intensidade do médio brasileiro tem sido questionada, mas críticos dão-lhe voto de confiança para render Adrien
Internacional canarinho é apontado como a “escolha natural para render Adrien” e subida de rendimento com o Dortmund após a sua saída justificada com falta de apoio de Markovic
foi a primeira escolha de Jorge Jesus para suprir a ausência forçada de Adrien, mas a prestação do internacional brasileiro contratado ao Corinthians no último defeso tem suscitado alguma discussão. No último jogo, com o Dortmund, por exemplo, foi a partir da sua saída e entrada de Bruno César para a sua posição que o Sporting equilibrou as operações ameio-campo, reduziu para 1-2 e esteve próximo de chegar ao empate com algumas boas ocasiões na meia hora final. O rendimento sofrível sob a batuta de Elias tem, porém, outra causa que não se esgota na prestação do 22, no entender dos analistas ouvidos por O JOGO: a falta de apoio prestado por Markovic.
“O Elias é a escolha natural para render Adrien, pela sua capacidade de jogar na posição oito. O problema com o Borússia Dortmund não passa tanto pela ação do Elias, mas por quem não lhe prestou apoio na pressão e na cobertura, que foi o Markovic. O Bruno César entra para o lugar do Elias aos 60 minutos e 5 minutos depois, entrava o Campbell para o lugar do Markovic, precisamente, com Bryan Ruiz a passar para o corredor central. O Elias não teve esse apoio. Claro que em termos de agressividade, é diferente do Adrien, não tem a mesma intensidade, mas isso é uma questão que se prende com a escola europeia e brasileira. Ele demonstrou ter capacidade para jogar a oito no Brasileirão e na seleção brasileira” refere Acácio Santos. Já Luís Loureiro considera também que “jogou como Dortmun do meio-campo mais forte, claramente. Com Elias. Com o Tondela, o Sporting terá maior posse de bola, domínio e será necessário explorar os flancos. Talvez por aí possa aparecer o Bruno César.” Já Delfim vê Elias “ainda a evoluir”.