RIO AVE: APENAS DOIS TOTALISTAS
O guarda-redes Cássio e o médio Wakaso jogaram todos os minutos entre muita rodagem de jogadores Numa altura em que o técnico Nuno Capucho já utilizou 21 jogadores nos dez jogos realizados em diferentes competições, o guarda-redes Cássio e o médio Wakaso são os únicos totalistas do plantel. O médio Tarantini e o avançado Gil Dias são igualmente indiscutíveis nos vila-condenses, contando que foram utilizados em todos os encontros, sendo certo que devido a castigos, lesões ou opções técnicas, o treinador tem variado muito as suas opções em todos os sectores e já apresentou oito equipas titulares diferentes. Após a eliminação da Taça de Portugal frente ao Santa Clara, Nuno Capucho prepara a equipa para o jogo com o Moreirense, no próximo domingo (16h00), na qual é garantido que irá voltar a mexer no onze. Leandrinho, Aníbal Capela e Filipe Augusto são baixas por lesão.
ANDRÉ BASTOS
Há não muito tempo, mais concretamente em fevereiro deste ano, o Arouca venceu no Dragão (2-1), com um bisdeWalterGonzález,umresultado que muitos não acreditariam ser possível, mas que nãoservecomotermodecomparação para o jogo de amanhã, contra o FC Porto, segundo Lito Vidigal. “A época passada faz parte da história, nem podemos alimentarmo-nos muito disso. As expectativas são sempre as mesmas, vamos jogar contra uma equipa forte, com muita qualidade individual, que aos poucos se vai tornando equilibrada. Com os jogos vão ganhando confiança e melhorando os seus desempenhos. Vamos ter um jogo muito difícil, mas acreditamos que podemos trazer algo positivo. É difícil trazer pontos? Sim, mas acreditamos em fazer algo diferente”, começou por dizer o treinador arouquense, que não quis falar muito do FC Porto, considerando os azuis e brancos “uma equipa forte, candidata ao título e com inúmeros adjetivos que a qualificam”, acrescentando que o Arouca “apenas venceu por uma vez o FC Porto, na época passada”.
Apesar de o campeonato não estar a correr de feição, O afastamento da Taça de Portugal, frente ao Real Massamá mereceu críticas internas não baixa os braços, esperançado em inverter rapidamente este ciclo. “O que importa é continuar a trabalhar e a querer. Sabemos que, a qualquer momento, podemos ter uma vitória, que nos reencaminhe para o que pretendemos, que é fazer um campeonato tranquilo”. Nesse sentido, os cinco pontos conquistados pelo Arouca em sete jornadas, não assustam Lito Vidigal, que vê potencial no plantel para dar a volta a esta situação, considerando não ser assim tão dramática. “Era normal o Arouca estar na posição em que está, com os pontos que tem, mas como fizemos uma época extraordinária também é normal que se exija um pouco mais. Temos de estar preparados para essas exigências. De forma segura, tranquila e equilibrada, temos de continuar a trabalhar e a fazer subir os níveis de confiança dos jogadores, fazendo-os acreditar que são bons, que podem ganhar em qualquer campo. As vitórias depois trarão essa confiança”, salientou, com esperança.