“Presidente da Mesa devia afastar-se”
Entende que “não é concebível” que seja Jaime Marta Soares a coordenar as eleições de dia 4
Rui Morgado conheceu Bruno de Carvalho em 2011, a convite de Vieira Sampaio. Em 2013 aceitou o convite para vice da Mesa da AG da SAD. Demitiu-se em 2015
A reclamação formal apresentadaaopresidenteda Mesa da AG sobre o facto de este liderar o processo eleitoral continua sem resposta... —Jaime Marta Soares cometeu dois erros: o primeiro foi ter enviado uma carta a Pedro Madeira Rodrigues defendendo o atual presidente; o segundo foi a falta de resposta à reclamação formal. Tinha 48 horas para responder e não o fez, está a violar o regulamento eleitoral. Pior, abordou o assunto nos jornais. Vamos enviar a questão ao Conselho Fiscal e Disciplinar, Conselho Leonino e Universidade do Minho, a entidade que irá acompanhar o processo, mas ainda não temos resposta. Estamos a ponderar contactar diretamente o presidentedoConselhoFiscaleDisciplinar, Bacelar Gouveia, a Universidade do Minho e, provavelmente, João Trindade, elemento número um do Conselho Leonino. Receia manipulação do ato eleitoral? —Não é uma questão de confiança. Um candidato a um órgão eleitoral não pode ser candidato e coordenar este ato eleitoral. Até pode ser honesto, mas não é concebível. Faz parte do princípio do direito eleitoral. Não estamos a dizer que Marta Soares não é idóneo; precisamente para que não se levantem suspeições e a sua idoneidade saia imaculada do processo, é que deveria ser o primeiro a afastar-se. E irregularidades no caderno eleitoral? —Quandosair,analisá-lo-emos de forma rigorosa e exaustiva. A recuperação de sócios não implica que tal corresponda a votos, exceto se o sócio pagar a totalidade das quotas em atraso. Acreditamos num processo construído com rigor.