O Jogo

EQUIPA B EM RISCO DE ACABAR

Jonathan em guerra com o Boca Juniors

- FILIPE ALEXANDRE DIAS RUI MIGUEL GOMES

Leões ponderam extinção em caso de descida ao Campeonato de Portugal

O contrato em vigor, legitimado pelo regulament­o de competiçõe­s, obriga ao cumpriment­o de ciclos de três anos, mas o final do projeto é possível no caso de queda para o Campeonato de Portugal

O Sporting B tem hoje mais uma oportunida­de para tentar fugir à zona de despromoçã­o, mas, caso se revele impossível tamanha fuga aos infernos, sabe O JOGO, ocenáriode extinção do projetoé não só legalmente possível como considerad­o pela Sporting, SAD.

A amargar um penúltimo lugar na II Liga, a turma de João de Deus não vence uma partida há quase três meses e está no pior momento da temporada, fazendo soar os alarmes na Academia Sporting. A viver a sua segunda encarnação, a formação secundária verde e branca compreende um encargo na ordem dos três milhões de euros anuais para a administra­ção da SAD, entre custos do plantel e também de logística e, caso o pior cenário se verifique no final da temporada, a queda para o Campeonato de Portugal – competição não profission­al –, poderá precipitar o segundo final dos bês leoninos.

No âmbito do enquadrame­nto legal vigente consagrado no regulament­o de competiçõe­s da Liga, as equipas B recomeçara­m em 2012/13, sob o compromiss­o contratual de realizarem ciclos de três épocas. Ao final de cada triénio, poderia ser cessada a atividade. A uma temporada de realizar o segundo triénio, depois de assinado o vínculo acima referido, os leões têm como alternativ­a extinguir o projeto em caso de descida ao terceiro escalão, justamente o cenário agora ponderado pela sociedade anónima de Alvalade.

Importa acrescenta­r que clubes como o Sporting pagam 50 mil euros por época para ter a equipa Bem competição, dado o acréscimo de jogos que a sua existência configura.

Ainda com 16 encontros para disputar no campeonato, a margem para a sobrevivên­cia é muito considerá vele o técnico João de Deus tem aposição em risco. Factoé que, com a equipa divorciada das vitórias e a afundar-se cada vez mais na tabela, a sociedade anónima verde e branca perspetiva todas as vias para o futuro e esse não passa por ter uma equipa B no Campeonato de Portugal.

A sobrevivên­cia na II Liga equivale, por conseguint­e, à sobrevivên­cia de um projeto reativado há cinco anos.

Folha de encargos anuais correspond­entes à atividade da formação B verde e branca ascende a uma soma na ordem dos três milhões de euros

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