O Jogo

Paris SG deu quatro ao Barça

O PSG garantiu um triunfo sobre o Barça que o deixa muito perto dos “quartos”. Di María, Draxler e Cavani brilharam no ataque, mas toda a equipa de Emery roçou quase a perfeição

- ANTÓNIO PIRES

O Parque dos Príncipes viveu ontem uma grande noite, com o PSG a garantir uma impensável goleada de 4-0 sobre o Barcelona, que deixa a equipa de Unai Emery muito perto do apuramento. É certo que do outro lado está uma das mais fortes equipas do mundo, mas depois da demonstraç­ão de força ontem dada pelos parisiense­s poucos apostarão numa reviravolt­a nunca verificada em provas europeias.

Comandada por um técnico que ganhou as últimas três Liga Europa mas que tem sido contestado por não liderar o campeonato francês – está atrás do Mónaco –, a equipa parisiense mostrou ontem as todas as qualidades reconhecid­as às equipas de Emery, nomeadamen­te na sua passagem pelo Sevilha: excelente organizaçã­o, um enorme espírito de sacrifício e grande velocidade­nas transições. Armas que fizeram a diferença. O Barcelona foi sufocado e, tirando Neymar, não se deu pelas suas estrelas–Mes si perdeu 18 bola senão fez qualquer remate! – em campo.

Já depois de Ter Stegen ter negado o golo a Matuidi (11’), Di María, que ontem celebrou 29 anos, abriu o marcador de livre direto fazendo a bola passar por cima da cabeça de Suárez, que se encolheu. O domínio dos da casa só foi colocado em causa durante escassos minutos e, aos 28’, André Gomes podia ter empatado depois de grande jogada de Neymar que o isolou. Contudo, o português esbarrou em Trapp. E após uma perda de bola de Messi, um rápido contra-ataque resultou num passe de Verratti para Draxler (40’) não perdoar em posição idêntica à do português.

Com uma defesa concentrad­a – na qual o central Kimpembe (21 anos) se estreou na Champions–eummeio-campo sempre lúcido e batalhador – Rabiot, Verratti, Matuidi é difícil dizer qual o mais importante –, o PSG aproveitou plenamente a qualidade e velocidade dos seus avançados, como sucedeu aos 55’, no 3-0, por Di María, num grande pontapé de fora da área. As alterações de Luis Enrique pouco acrescenta­ram e houve ainda tempo para Cavani, que celebrava 30 anos, fechar as contas num tiro na passada, após assistênci­a de Meunier.

Um cabeceamen­to de Umtiti ao poste, foi a grande e última oportunida­de para o Barça acender uma luz de esperança na eliminatór­ia.

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dez o PSG efetuou 16 remates, dos quais
Superiorid­ade:
um enquadrado à baliza, contra seis do Barça que teve
Di María celebrou com um bis o seu 29.º aniversári­o, enquanto Verratti teve de sair (lesionado) aos 69 minutos dez o PSG efetuou 16 remates, dos quais Superiorid­ade: um enquadrado à baliza, contra seis do Barça que teve

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