Paris SG deu quatro ao Barça
O PSG garantiu um triunfo sobre o Barça que o deixa muito perto dos “quartos”. Di María, Draxler e Cavani brilharam no ataque, mas toda a equipa de Emery roçou quase a perfeição
O Parque dos Príncipes viveu ontem uma grande noite, com o PSG a garantir uma impensável goleada de 4-0 sobre o Barcelona, que deixa a equipa de Unai Emery muito perto do apuramento. É certo que do outro lado está uma das mais fortes equipas do mundo, mas depois da demonstração de força ontem dada pelos parisienses poucos apostarão numa reviravolta nunca verificada em provas europeias.
Comandada por um técnico que ganhou as últimas três Liga Europa mas que tem sido contestado por não liderar o campeonato francês – está atrás do Mónaco –, a equipa parisiense mostrou ontem as todas as qualidades reconhecidas às equipas de Emery, nomeadamente na sua passagem pelo Sevilha: excelente organização, um enorme espírito de sacrifício e grande velocidadenas transições. Armas que fizeram a diferença. O Barcelona foi sufocado e, tirando Neymar, não se deu pelas suas estrelas–Mes si perdeu 18 bola senão fez qualquer remate! – em campo.
Já depois de Ter Stegen ter negado o golo a Matuidi (11’), Di María, que ontem celebrou 29 anos, abriu o marcador de livre direto fazendo a bola passar por cima da cabeça de Suárez, que se encolheu. O domínio dos da casa só foi colocado em causa durante escassos minutos e, aos 28’, André Gomes podia ter empatado depois de grande jogada de Neymar que o isolou. Contudo, o português esbarrou em Trapp. E após uma perda de bola de Messi, um rápido contra-ataque resultou num passe de Verratti para Draxler (40’) não perdoar em posição idêntica à do português.
Com uma defesa concentrada – na qual o central Kimpembe (21 anos) se estreou na Champions–eummeio-campo sempre lúcido e batalhador – Rabiot, Verratti, Matuidi é difícil dizer qual o mais importante –, o PSG aproveitou plenamente a qualidade e velocidade dos seus avançados, como sucedeu aos 55’, no 3-0, por Di María, num grande pontapé de fora da área. As alterações de Luis Enrique pouco acrescentaram e houve ainda tempo para Cavani, que celebrava 30 anos, fechar as contas num tiro na passada, após assistência de Meunier.
Um cabeceamento de Umtiti ao poste, foi a grande e última oportunidade para o Barça acender uma luz de esperança na eliminatória.