Dembélé perigoso e voluntarioso
Eficaz taticamente, dono de um toque de bola envolvente, mas com um poder de finalização muito abaixo do esperado. O Dortmund foi superior ao Benfica e teve o jogo nas mãos, com boas atuações de Guerreiro e Dembélé. Mas Aubameyang colocou tudo a perder.
Defesa
Uma defesa bem organizada e com qualidade para ajudar a municiar com bom toque de bola os jogadores de frente. Com Sokratis a jogar como último homem, Schmelzer deu apoio a Piszczek na esquerda, enquanto Bartra facilitou a vida de Durm (na direita), que avançou diversas vezes com perigo ao ataque. Desatenção geral na cobrança de um canto logo no começo da segunda parte deitou tudo a perder – Luisão surgiu sozinho para subir e dar início ao lance do golo do jogo.
Meio-campo
Weigl fechou bem o meiocampo e abriu espaço para os “falsos centrais” explorarem as brechas. Guerreiro começou a chamar o jogo a partir dos 30 minutos, com jogadas de transição ao lado de Dembélé. O francês foi o avançado que mais recuou e trabalhou em todos os cantos para ajudar na criação. Teve duas boas chances de golo, mas desperdiçou. Castro, que entrou no fim, nada fez.
Ataque
Uma noite para Aubameyang esquecer. O goleador foi o grande culpado pelo fracasso do Dortmund. Perdeu dois golos incríveis, um em cada parte. Quando teve a bola da redenção, foi ainda pior. Cobrou mal um penálti defendido com facilidade por Ederson. Schurrle até arriscou boas jogadas, mas não foi efetivo. Pulisic quase fez o dele, mas o remate de longe parou no guardião brasileiro.