Real Madrid deu a volta ao Nápoles
Italianos marcaram primeiro, mas a resposta foi dura [3-1]
RECORDE 41 O Real Madrid marcou pelo 41.º desafio consecutivo, recorde que atinge pela quarta vez. No jogo seguinte, os merengues ficaram sempre em branco.
O desempenho dos médios e avançados merengues foi determinantes para a vitória do campeão europeu perante um adversário que raras vezes incomodou o guarda-redes Keylor Navas
O Real Madrid está mais perto dos quartos de final, consequência do triunfo sobre o Nápoles por 3-1. O desafio até começou mal para os merengues, que estiveram a perder, mas a consistência e qualidade do meio-campo e ataque madridistas fizeram a diferença no Santiago Bernabéu.
O golo de Insigne serviu “apenas” como despertador para a reviravolta do campeão europeu. Com grande visão de jogo, Hamsik lançou o avançado italiano, que, ao aperceberse do mau posicionamento de Keylor Navas, rematou de primeira e com a colocação necessária para bater o guarda-redes costa-riquenho.
A resposta não se fez esperar e Benzema, que tem sido alvo de críticas nos últimos tempos, igualou; após cruzamento de trivela de Carvajal, o avançado bateu Albiol nas alturas e cabeceou com êxito, tornando-se o francês com mais golos na Champions (51), à frente de Henry.Aos 41’, podia ter bisado mas, assistido por Ronaldo, acertou na base do poste.
Ao Nápoles, nem a palestra motivacional de Diego Maradona, que esteve no balneário, valeu. O Real entrou a matar na segunda parte e em cinco minutos deu a volta. Aos 49’, o CR7 furou a defesa napolitana e assistiu Kroos com um passe atrasado: o alemão fez o 2-1 num tiro colocado. E aos 54’ foi a vez de Casem iro apontar umgo laço num tiro deprime ira, par ao 3-1, após um corte de Albiol.
Aposta surpreendente de Zidane, James Rodríguez regressou ao onze mais de um
mês depois e fez uma boa exibição. Aos 74’, na cara de Reina, viu o golo ser-lhe negado pelo experiente guarda-redes do Nápoles. Sem poder de fogo no ataque, a equipa italiana foi inconsequente. Já depois de ter visto um golo bem anulado a Callejón por fora de jogo, o melhor lance que a equipa de Sarri criou terminou com um remate de Insigne, em boa posição, por cima da barra.
O Real Madrid criou mais oportunidades para construir um resultado mais volumoso, mas falho una finalização e não matou em definitivo a eliminatória.