O Jogo

Um déjà-vu em Munique

Bayern serve aos gunners dose igual à da época passada (5-1) e já vê os “quartos”

- CARLOS ALBERTO FERNANDES

Outra noite impiedosa para Wenger na Allianz Arena, idêntica na expressão do resultado (5-1) à de 2015/16, então na fase de grupos, e com três algozes repetidos (Robben, Lewandowsk­ie Muller ). A passagem aos quartos def inales tá quase resolvida para o Bayern, graças a uma segunda parte demolidora e um dos melhores desempenho­s da era Ancelot ti. Os golos germânicos foram quase todos esculpidos com arte. No primeiro, aos 11’, a bola circula por nove jogadores antes de chegar à direita, a Robben, que flete para o meio e atira com o pé esquerdo em arco, sem defesa possível. O Arsenal reage, igualando aos 30’, fruto da imprudênci­a de Lewandowsk­i, que tenta aliviar e pontapeia Koscielny. Alexis Sánchez permite a defesa de Neuer no penálti, mas na segunda recarga marca. Ao intervalo não se antevia a derrocada dos gunners, mesmo após lesão de Koscielny. Porém, o poder de elevação de Lewandowsk­i (53’), servido por Lahm, recoloca os bávaros na frente, iniciando dez minutos avassalado­res, que rendem mais dois golos: assistênci­a sublime de calcanhar de Lewandowsk­i para Thiago fazer o 3-1, seguido de um sufoco – em que fica um penálti por marcar e há uma defesa incrível de Ospina – que origina o bis de Thiago. O Arsenal não fez um único remate à baliza no segundo tempo e, tal como na época passada, Muller apresentou a conta final, aos 88’, perante a desorienta­ção arsenalist­a. Foi o 16.º triunfo caseiro seguido do Bayern, recorde na prova.

“Apresentám­os um futebol fantástico. Temos de mostrar a mesma paixão em Londres” Carlo Ancelotti Treinador do Bayern “Não há desculpas. Eles são melhor equipa e na segunda parte baixámos o nível. Foi um colapso” Arsène Wenger Treinador do Arsenal

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