Só lucro para o Águas Santas
Vitória caseira dos maiatos deu subida de dois lugares e confirmou a maturidade dos mais jovens
Uma vitória merecida do Águas Santas sobre o ABC, por 26-24, em jogo em atraso do nacional da I divisão de andebol constituiu um êxito importante para os maiatos. Para além do simbolismo de um triunfo sobre o campeão nacional, a equipa de Paulo Faria conseguiu subir dois lugares na classificação – passou de sétimo para quinto – e colocou-se numa excelente posi- ção para aceder ao grupo que lutará pelo título na segundo parte do campeonato. Refirase que só terão acesso os seis primeiros e faltam apenas quatro jornadas para o fim desta fase.
Outro fator altamente positivo para o Águas Santas prendeu-se com o grande rendimento de três dos “produtos da casa”: os juniores Luís Frade e José Barbosa e o juvenil Gonçalo Vieira. Autores de mais de metade dos golos da equipa. Bater um clube que é uma referência na formação com as mesmas armas merece destaque.
O triunfo dos maiatos assentou ainda no jogo fantástico de António Campos – 15 defesas em 38 remates, entre elas três a livres de sete metros, fize- ram dele o melhor jogador em campo –, e no maestro Pedro Cruz, que pautou muitas ve-zes o ritmo de um jogo emotivode princípio afim, mas muito tático.
O ABC andou sempre atrás do prejuízo. Teve o melhor momento na eficiência de Dario Andrade, que, em oito minutos, teve cinco bolas, fez cinco golos e empatou o jogo, isto a menos de quatro minutos do apito final (24-24). Depois, a equipa da casa foi mais madura, apesar da sua juventude. Marcou mais dois golos e não voltou a sofrer.
“Foi nossa opção jogar com os jovens. Para o ABC eram os melhores” Paulo Faria Treinador do Águas Santas “Oferecemos 15 bolas. O nosso ataque foi lento e previsível” Carlos Resende Treinador do ABC