O Jogo

“SERÁ UM ERRO GRAVE PENSAR JÁ NO BENFICA”

Com o clássico que pode ajudar a definir o campeão no horizonte, o mexicano vinca que qualquer descuido nesta fase poderá significar a perda do título. Por isso, foco total no V. Setúbal

- BRUNO FILIPE MONTEIRO

Por muito dolorosa que tenha sido a eliminação de uma prova com o estatuto da Champions, o lateral avisa que não há tempo para fazer luto. O objetivo principal é e sempre foi conquistar o campeonato

Foi com uma imagem positiva que Miguel Layún viu o FC Porto despedir-se da edição deste ano da Liga dos Campeões. O lateral, que será novamente titular no domingo, como V. Setúbal, considera que a equipa não desistiu em nenhum momento e promete a mesma postura no campeonato, para o qual os portistas terão de deslocar-se à Luz, no fim de semana de 1 ou 2 de abril, para defrontar o Benfica. Quem err amenos, perspetiva, será campeão.

Que impacto terá a saída da Champions na Liga?

—Não tem por que mudar absolutame­nte nada. Desde que começámos a Liga que o nosso objetivo é ganhá-la e a Liga dos Campeões é uma competição à parte. Temos de continuar focados no objetivo principal, não só por nós, mas também pelos nossos adeptos.

Que reação podem esperar os adeptos no jogo com o V. Setúbal?

—Temos de continuar da mesma forma. A equipa tem demonstrad­o em todos os momentos que não baixará os braços perante nada e isso é o mais importante.

O jogo com o Benfica já pesa na cabeça dos atletas?

—Na minha não. Na minha está o jogo com o V. Setúbal, no domingo, e seria um erro grave pensar em coisas que ainda estão por acontecer. Temos é de preparar-nos para este jogo.

O que fará a diferença numa Liga tão equilibrad­a?

—Quem cometer menos erros; será essa a diferença. Estamos numa altura da competição­em que qualquer erro pode custar muito. Por isso, tentaremos manter-nos na luta como fizemos até aqui.

A eliminatór­ia com a Juventus ficou decidida no primeiro jogo, no Dragão?

—Não. Acreditámo­s em todos os momentos que podíamos dar a volta ao jogo, mas também temos de ser consciente­s que jogar tanto tempo com dez jogadores, frente a uma equipa com a qualidade da Juventus, é complicado. Mas a nossa atitude foi sempre a mesma e no segundo tempo criámos situações de perigo. Infelizmen­te, o objetivo e o sonho ficam por aqui.

Pela forma como sucedeu, pode dizer-se que a derrota não tirará moral à equipa?

—Uma derrota dói sempre, porque temos sempre a esperança e a vontade de ir avançando numa competição tão importante como a Liga dos Campeões. Mas agora é preciso levantar a cabeça e reanimar-nos, porque não há tempo para fazermos luto por esta eliminatór­ia. No domingo, temos já um jogo muito importante para continuarm­os a somar pontos no campeonato.

Acredita que o FC Porto deixou uma boa imagem na prova?

—Desde que uma equipa lute, tente e não desista, vai sempre deixar uma boa imagem. E foi isso que aconteceu.

“Não há tempo para fazermos luto pela derrota na eliminatór­ia com a Juventus” “Quem cometer menos erros será campeão. Qualquer erro agora pode custar caro”

Layún

Lateral do FC Porto

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