Seca de golos não tira o sono a Leal
Os axadrezados não marcam há quatro jogos, mas o treinador está confiante que a equipa vai sair do mau momento
O Boavista visita amanhã o V. Guimarães, jogo que, segundo Miguel Leal, serve de “teste à maturidade da equipa”. O técnico elogiou os “bons executantes” dos minhotos, mas quer aproveitar fragilidades
Se a 30.ª jornada da I Liga tem as atenções maioritariamente concentradas no dérbi desta noite entre Sporting e Benfica, amanhã também há jogo grande no Estádio D. Afonso Henriques, entre V. Guimarães e Boavista, numa história de confrontos que se iniciou em 1933. Diferentes são os contextos de vimaranenses e boavisteiros no campeonato: se os primeiros lutam pelo quarto lugar da I Liga, os axadrezados têm a época feita, coma permanência assegurada, mas não estão numa boa fase, pois não vencem há quatro jogos – dois empates e duas derrotas –, nos quais não marcaram qualquer golo. Contudo, o treinador Miguel Leal está confiante que a equipa vai reagir. “A nossa resposta tem de ser de qualidade e ambição”, atirou, desvalorizando a falta de pontaria dos seus jogadores. “O Boavista nunca foi uma equipa muito concretiza dor a e, normalmente, há sempre muita dificuldade para marcar. Vai ser um jogo de dificuldade máxima, um teste à maturidade da equipa, e temos de ser um Boavista aguerrido, determinado e disciplinado”, sublinhou.
Naquele que será o terceiro encontro da temporada entre as duas equipas, Miguel Leal elogiou a campanha dos minhotos e a qualidade do plantel do adversário, mas quer explorar fragilidades. “O V. Guimarães tem excelentes executantes, mas talvez por algum desequilíbrio nas características dos jogadores, pode tornar-se numa equipa permeável. Vamos ver se conseguimos aproveitar esses desequilíbrios”, concluiu.