Ímpeto kiwi não chegou para o golo
COMO JOGOU A NOVA ZELÂNDIA
Ao terceiro jogo, a mais modesta das seleções desta Taça das Confederações (95.ª posição no ranking FIFA) sofreu a única goleada, e isso já não é mau. A Nova Zelândia – os kiwis para os compatrio- tas, em homenagem a uma espécie nativa de aves – foi tudo o que se esperava, voluntariosa, forte e à prova de golos, mas nem por isso chegou para impedir Portugal de ficar com a liderança do grupo.
Defesa
Depois de ter sofrido dois golos em cada um dos jogos anteriores, Anthony Hudson manteve-se fiel à estratégia dos três centrais, com as alas entregues ao jovem Ingham (18 anos) e ao incansável Doyle, que esteve no campo todo, no melhor e no pior. Cruzou bem, mas também agarrou Danilo na área e precipitou o 0-1, o primeiro golpe para outra inesgotável figura, o guarda-redes Marinovic. Encaixou quatro e não podia ter feito mais.
Meio-campo
Tal como na defesa, também a meio-campo o jogo musculado da Nova Zelândia acabou por não conseguir impor-se, apesar dos esforços de Thomas para fazer a bola chegar aos avançados. McGlinchey saiu logo após o 0-2, mas o tempo mostrou que ele não era o problema.
Ataque
Rojas praticamente não se viu e foi Woods a presença crónica diante de Patrício. O capitão da Nova Zelândia esteve em três situações de perigo. As demais couberam a Barbarouses, que entrou na segunda parte, a substituir Lewis. Aposta ofensiva tardia.