DÚVIDA BERNARDO NUM ONZE A MEXER
Quarto jogo na Taça das Confederações, quarto alinhamento luso diferente. Recuperação do médio-ofensivo do City é o ponto de interrogação
O selecionador Fernando Santos conta ter o esquerdino no treino de hoje para avaliar a sua aptidão física e decidir se o lançará de início no embate diante do Chile, a última barreira no percurso para a final Com ar reflexivo, ao fundo no enquadramento do treino, Fernando Santos contempla os jogadores que se exercitam no excelente relvado do Turbostroitel Stadium e matuta sobre as alterações a promover na equipa das Quinas no duelo de amanhã, frente ao Chile, e que haveria de ensaiar assim que findasse o período aberto à Imprensa. Ao quarto jogo na Taça das Confederações, o selecionador luso apresentará o quarto onze diferente, com as variações, de partida para partida, a serem determinadas por lesões e/ou gestão da condição física de elementos que ao longo da temporada foram sujeitos a maior desgaste. Bernardo Silva, que ontem não fez qualquer atividade no terreno, limitando-se a tratamento e exercícios de recuperação no hotel, era ainda uma incógnita, mas Fernando Santos conta tê-lo no treino de hoje para fazer a avaliação definitiva. Uma das mudanças preparadas para o encontro que vale acesso à final da competição diz respeito à constituição da dupla de centrais. Com Pepe castigado, Neto e José Fonte são as alternativas para assumir um papel ao lado de Bruno Alves. Ainda na linha defensiva, o selecionador deverá devolver Cédric ao lado direito. Devido a dores musculares – segundo explicação oficial –, o lateral não foi considerado para o embate com a Nova Zelândia, no fecho do Grupo A, mas ontem, conforme estava previsto, já trabalho usem aparentes condicionalismos, posicionando-separa reaver o lugar que foi ocupado por Nélson Semedo no triunfo sobre os “kiwis”.
Subindo no terreno, o coração do meio-campo estará reservado a William e Moutinho, isto tendo como referência o desempenho dos atletas e alinha de escolha de Fernando Santos neste torneio. AndréGomes, o homem dos equilíbrios que o treinador raramente dispensa–seja descaído para um flanco o una zona central –, será enquadrável à esquerda, empurrando a dúvida para a direita: Bernardo Silva (se estiver a cem por cento) ou Quaresma?
No eixo do ataque, a menos que Fernando Santos volte ao passado e formule uma surpresa como sucedeu com a inclusão de Nani no desafio com o México, o indiscutível Cristiano Ronaldo terá perto de si André Silva, uma unidade com capacidade atlética, impulsão e jogo aéreo para batalhar com a defensiva chilena e libertar (e poupar) o capitão para o aproveitamento das segundas bolas e, mais substantivo ainda, para ter “o produto final nos seus pés”, como diz Rio Ferdinand.