PSP culpa adeptos
Polícia informou que só agiu fora do estádio
Segundo as autoridades, os adeptos do Vitória arremessaram objetos contra agentes policiais e stewards e tentaram sair do recinto. Depois disso gerou-se o pânico e a fuga para o relvado
A Polícia de Segurança Pública rejeitou quaisquer responsabilidades nos incidente socorridos na bancada do topo sul do Estádio D. Afonso Henriques, logo nos primeiros minutos do jogo entre o Vitória e o Benfica. A PSP sublinhou que apenas interveio na parte de fora do estádio e que o pânico gerado na bancada foi desencadeado pelos próprios adeptos vitorianos ao tentarem sair do recinto e pelo rebentamento de engenhos pirotécnicos, originando que centenas de apoiantes tivessem entrado no relvado. E se vários adeptos da equipa minhota ficaram feridos, as autoridades informaram também que nove agentes policiais tiveram necessidade de receber assistência médica.
“A chegada ao estádio de um grupo de cerca de 500 adeptos afetos ao SLB resultou na reação de um grupo de simpatizantes do VSC, que se encontravam nas imediações, arremessando pedras e garrafas de vidro na direção dos agentes policiais. Em simultâneo, nas portas de acesso à bancada sul, diversos adeptos do VSC procuraram forçar violentamente a saída do estádio, arremessando pedras, garrafas e mesmo lajes de betão contra polícias e assistentes de recinto desportivo, o que resultou em nove feridos entre os agentes policiais e obrigou à intervenção para reposição da ordem. Este movimento de adeptos e a deflagração de vários artifícios pirotécnicos terá gerado confusão entre os demais espetadores que se encontravam nesta zona do estádio, o que motivou a que estes descessem as bancadas em direção ao recinto, na tentativa de se afastarem”, escreveu a PSP em comunicado.
Esta posição surgiu um dia depois de Júlio Mendes ter criticado a ação das forças policiais e de a Liga ter solicitado à PSP o relatório de ocorrências do jogo, instaurando também um processo de averiguações ao sucedido em Guimarães.