O Jogo

Pausa para acabar puzzle defensivo

Parar o campeonato é do melhor que poderia acontecer na Mata Real, onde cada jogo obriga a uma nova defesa

- MÓNICA SANTOS

Estabiliza­r a defesa tem sido missão impossível: Vasco Seabra tentou construí-la em quatro jogos e, nos 11 que se seguiram, foi sempre a mudar. Nos dois últimos, a tarefa já coube a Petit

A época do Paços de Ferreira leva 15 jogos, entre campeonato, taças da Liga e de Portugal e, nos últimos 11 desafios, o quarteto defensivo apresentou sempre combinaçõe­s diferentes. Se as equipas começam a construir-se a partir da defesa - na baliza, Mário Felgueiras não tem deixado margem para discussão -, pode dizer-se que esta versão da equipa da Mata Real é um projeto sucessivam­ente transtorna­do pela necessidad­e crónica de mexer no sector, por lesões que se arrastam e castigos. Duas jornadas depois de ter herdado o Paços de Ferreira de Vasco Seabra e sem competição até 26 de novembro, data da jornada em que defronta o Sporting, em Alvalade, Petit tem nas próximas semanas a oportunida­de de conhecer melhor o plantel e moldá-lo àquilo que pretende, bem como a esperança de que o tempo lhe devolva as opções que Vasco Seabra deixou de ter, após o quarto desafio da época.

Oproblemac­omeçounola­do esquerdo da defesa, com a lesão de Filipe Ferreira, a que se seguiu a de Quiñones, o outro jogador de raiz daquele lugar. Bruno Santos, entre castigos, acabou deslocado do lado direito da defesa para resolver o problema. Francisco Afonso e João Góis também por lá passaram - eles são os outros defesas-direitos do plantel - e até o central Miguel Vieira já foi adaptado a lateral-esquerdo. Asdificuld­adesestend­eram-se ainda ao eixo defensivo, onde já foram titulares todos os centrais. Com Rui Correia lesionado, Baixinho e Vieira foram a dupla da era de Petit.

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Rui Correia está lesionado e ainda não jogou desde a chegada de Petit

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