JONAS SUPERA DECEÇÃO COM INJEÇÃO DE GOLOS
O avançado persegue a sua melhor média de golos de sempre (0,89 em 2014/15 contra os atuais 0,88 por jogo), mas ainda não apaga da memória a “frustrante” campanha na Champions
Em entrevista, o camisola 10 das águias confessa ainda ter “como objetivo” ir ao Campeonato do Mundo. O seu último jogo pela seleção brasileira foi a 9 de junho de 2016, na Copa América frente ao Haiti
Aos 33 anos, Jonas está atrás da sua melhor média de golos numa época desde que chegou à Europa, ele que soma 28 golos em 32 partidas (média de 0,88) sendo que o único registo acima deste foi na primeira temporada do brasileiro na Luz, em 2014/15 (0,89). Já em termos absolutos, o avançado está a oito golos dos 36 de 2015/16. Inspirado pela eficácia que tem vindo a revelar e motivado pela preponderância que está a ter no Benfica, Jonas vê estes números darem-lhe uma esperança de ser chamado à seleção do Brasil para o Mundial deste ano.
“Sempre sonhei jogar um Campeonato do Mundo. Sei que, com Tite, nunca fui chamado mas prendo-me às suas palavras de que quem joga ao mais alto nível pode ser convocado e que pode haver surpresas. Tenho como objetivo voltar à seleção e sei que esta é a minha última oportunidade”, referiu o avançado em entrevista ao “Globoesporte”. Mesmo entendendo que estar “na seleção brasileira é muito difícil por haver muitos jogadores fantásticos” na sua posição, Jonas sente que a convocatória seria “um prémio” pelo que tem feito. O Pistolas, recordese, tem 12 presenças na canarinha, a última a 9 de junho de 2016,quandodefrontouoHaiti na Copa América.
No Benfica, Jonas confessa que é “o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos”, fazendo “um trabalho intenso no dia a dia e nos jogos”, o que explica o seu rendimento. Em 2010, o brasileiro fez 42 golos no Grémio (em 65 partidas), marca que crê poder bater. “Faltam 13 jogos e tenho 28 golos, espero passar esses números”, disse, lamentando o fracasso na Champions. “Foi a minha maior deceção no Benfica, foi um ano atípico, muito frustrante e não estivemos à altura. Não tivemos qualidade nem concentração”, assumiu Jonas, frisando ainda que os desaires iniciais com CSKA Moscovo e Basileia “deixaram a equipa em baixo”.
“[Rendimento?] Sou o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos, faço trabalho intenso no dia a dia e nos jogos” “Na Champions foi um ano atípico, muito frustrante e não estivemos à altura. Não tivemos qualidade nem concentração” Jonas Avançado do Benfica