“Freamunde está a ser mal gerido”
Jorge Regadas estreia-se no Gandra com acusações à Direção do rival desta tarde
Esta tarde, Freamunde será o rival a derrotar, num jogo importante para o Gandra, que quer vencer para lutar pela permanência no Campeonato de Portugal (está em penúltimo lugar e a oito pontos da linha de salvação). Jorge Regadas faz o primeiro jogo ao comando do Gandra frente ao clube da terra dos avós maternos, onde tem parte da família, os amigos e onde até fez a primeira classe.
“Do ponto de vista do jogo, encaro-oco mo outro qualquer. Do ponto de vistas entimentaléum emblema quem e diz muito, por onde passei como jogador e onde me iniciei como treinador. Devolhes muito daquilo que consegui”, assume.
Jorge Regadas foi o obreiro da última subida do clube à II Liga, em 2006/07, treinou o clube no escalão profissional, mas também fica ligado à sua última descida, em 2012/13. “É a única mancha na minha carreira, embora tenha estado apenas nos últimos jogos da época”, desabafa o técnico que, aos 61 anos não abre mão da frontalidade. “Aconteceu porque a Direção, que ainda é a mesma, não está à altura da grandeza do clube. Quando cheguei, os jogadores tinham cinco meses de salários em atraso. Prometeram resolver. No fim da época já eram sete meses. Assim, não é possível exigir empenho. O Freamunde está a ser mal gerido”, afirma, sem pejo.
Contactado por O JOGO, Miguel Pacheco, presidente do Freamunde, disse apenas que “vindo de quem vem”, as acusações não lhe mereciam “qualquer comentário”.
Para levar a melhor no jogo de hoje, Jorge Regadas garante usar “todas as alternativas possíveis para vencer”, até porque “a manutenção é possível, embora extremamente difícil”.