O Jogo

“Final dá mais prestígio que três ou quatro campeonato­s”

Jesus promete não desarmar na Liga Europa

- Enviado especial a Astana, Cazaquistã­o Textos BRUNO FERNANDES

Valorizaçã­o dos treinadore­s, garante o do Sporting, tem mais impacto na Europa do que nas provas nacionais. “Tenho essa experiênci­a”, diz, lembrando os tempos no Benfica Ambição... apesar do risco. Em vésperas de defrontar o Astana, JJ vinca que o leão “tem todas as condições” para conseguir erguer um troféu que o próprio falhou duas vezes ao serviço das águias. Pede, também, cautela, pois no Cazaquistã­o mora uma equipa que tem toda a legitimida­de para “sonhar” em fazer cair os leões.

Desde a derrota em Barcelona, o Sporting esteve 14 jogos consecutiv­os sem perder, mas também o Astana demonstra ser uma equipa forte. Como partem ambas as formações para este jogo?

—Quando estás numa competição como a Liga Europa – ou como poderia ser a Champions – não há muitos argumentos para te desculpare­s com o que quer que seja. Queremos estar aqui, é verdade que o sucesso também se paga caro, mas nós também já ganhámos um troféu em Portugal. Na Liga Europa, queremos estar fortes, ir o mais longe possível. Neste momento, estamos em Astana, uma equipa competitiv­a no seu estádio, perigosa e que dificulta a vida a qualquer adversário que joga aqui. Sabemos que vamos ter muitas dificuldad­es e o Astana tem o direito de sonhar e pensar que pode eliminar o Sporting. Vamos preparar-nos, dentro do possível, para fazer um excelente jogo.

Falta-lhe a Liga Europa no currículo...

—Toda a gente sabe que em Portugal, para os três crónicos candidatos, a prioridade é sempre o campeonato. Mas nós também estamos inseridos na Liga Europa e mesmo faltando ainda alguns jogos não vamos rejeitar a possibilid­ade de vencer a competição. Queremos chegar o mais longe possível, sabendo também que o sorteio tambémé um fator importante.No contexto da Liga Europa, fizemos tudo para termos as melhores condições: parabéns à nossa estrutura e ato doo trabalho logístico que fez nas duas últimas semanas, para que chegássemo­s aqui nas melhores condições possíveis e para amanhã [hoje] podermos ter estabilida­de emocional e física. Não viemos mais cedo porque não tínhamos campo para treinar, devido à neve.

Mas pela experiênci­a que tem na prova e pelo facto de já ter chegado a duas finais: a Liga Europa é um sonho?

—Claro que é um sonho. Um sonho que acho que se pode tornar realidade. Temos todas as condições para chegar à final desta competição. Mas a minha experiênci­a também me diz isto... Quando estás em todas as frentes, o sucesso pagase caro em alguma. Vamos jogo a jogo e amanhã [hoje] não podemos pensar no jogo seguinte, do campeonato. Vamos lançar no jogo os jogadores que achamos que vão dar a melhor resposta, para que consigamos fazer um bom resultado.

Mas o campeonato continua a ser a grande prioridade...

—Sim, o grande objetivo é o campeonato, tentar ser campeão. Ninguém duvida disso, mas a Liga Europa dá muito mais prestígio aos treinadore­s. Chegar a uma final dá mais prestígio do que ganhar três ou quatro campeonato­s em Portugal. Tenho essa experiênci­a. Queremos estar nesta prova pensando que a podemos ganhar. Vamos para o jogo com o Astana com esse pensamento. Depois, pensamos em mudar o “chip”.

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