“Não podemos sentir medo de ter bola”
Nuno Manta defende que a arma para não sofrer golos nos momentos finais passa por manter a posse de bola em vez de atacar tanto
O treinador entende que pontuar na receção ao Portimonense é fundamental, salientando que “mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar”. E alertou para o perigo das transições dos algarvios
Depois de três derrotas nas últimas jornadas, Nuno Manta quer pôr fim à série negativa diante do Portimonense, até porque, defende, daqui para a frente, a carga emocional vai aumentar. “Até ao final do campeonato todos os jogos vão ser finais para nós e para todos os adversários, porque toda a gente quer conquistar pontos para atingir os seus objetivos. Vamos disputar a primeira final e sabemos que é essencial pontuar. Ganhar é bom, mas empatar também”, analisou o técnico, avisando que o adversário, orientado por Vítor Oliveira, é muito poderoso, tanto ofensiva como defensivamente. “O Portimonense é uma equipa extremamente forte em termos ofensivos, tem jogadores com muita qualidade, princípios de jogo muito vincados para a baliza adversária; são rápidos, objetivos e fazem bastantes golos. Mas temos de olhar para eles em termos globais, pois também são fortes na organização defensiva”, comentou Manta.
Os golos sofridos pelo Feirense nos momentos finais de alguns jogos e que impediram a equipa de conquistar mais pontos foram outro dos temas abordados por Nuno Manta, que pede pragmatismo na gestão dos momentos do jogo. “Não podemos ter medo de ter a bola em alguns momentos, pois assim não sofreremos golos. E muitas vezes, devíamos guardar o ponto e não ir à procura dos três, pois mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar. A cultura do Feirense de querer ganhar, se calhar inibiu-nos de ter mais dois ou três pontos.”
“A cultura de querer ganhar, se calhar inibiu-nos de ter mais dois ou três pontos”
Nuno Manta Treinador do Feirense